sexta-feira, 10 de julho de 2009

Daisy, sempre

Cate Blanchett in The Curious Case of Benjamin Button


Em primeiro lugar, peço desculpa por esta mudança repentina.
Mudei porque Daisy (Margarida) não tem nada a ver comigo e Kikas tem tudo (e não, não me chamam Kikas no dia-a-dia). É um "velho" nome, algo que vem desde que comecei a falar.
Além disso, criei este blogue para fugir de mim mesma e do que me rodeia e acho que não devo continuar a fazê-lo. Vejam esta mudança como um passo mais perto da mulher que da menina, para me compreenderem.
E Daisy porquê? Porque tinha visto O Estranho Caso de Benjamin Button há relativamente pouco tempo e lembrei-me! Coisas de croma, mas não sabia mesmo como me chamar a mim mesma.
Lá por ter mudado de blogue, não quer dizer que me tenha fartado deste, muito pelo contrário. Haverá sempre na ponta dos meus dedos algo da Daisy Maria! Tanto que nem vou apagar o blogue, foi o meu refúgio. Além disso, já fiz o meu trabalhinho de casa, e já passei TODOS os blogues que sigo para o outro.
Aqui continua a haver de tudo, espero encontrar-vos por lá como se deste lugar se tratasse.

E não, meus queridos, não me vou despedir! Mudei de "casa", não morri.
Daisy (sempre).

QUERIDOS, MUDEI A CASA!

Se virem aqui, percebem tudo. Desculpem pelo incómodo, desculpem desculpem desculpem!

Hasta la vista, que agora só volto para tratar das mudanças.


[sei que é uma saída bastante atabalhoada, mas prometo explicações futuras]

Uma coisinha que vocês não sabiam sobre a Daisy Maria, mas que passam a saber # 1

Kate Hudson


1.
Não me chamo Margarida Maria, nem Maria Margarida, nem qualquer junção desses dois nomes com outra coisa qualquer.


[mas em compensação sou muito parecida com a Kate Hudson, em relação a isso não há dúvida nenhuma]

quinta-feira, 9 de julho de 2009

M*RD*!

Em vez de cajus com sal, trouxe com piripiri. E a boca já pica!

[vou ali asfixiar-me]

Daisy Maria, a parva

By Pepe Jeans


Eu, Daisy Maria, tenho que admitir: sou uma parva [olhem o A.T. a rir-se].
Hoje, a minha mãe teve vários momentos em que a lucidez lhe faltou e eu não aproveitei. O primeiro foi numa Óptica, comprava-me uns Ray Ban que lá estavam na boa. Mas a boa (parva, entenda-se) da Daisy achou que era melhor não, que podia não lhe achar muita piada quando chegasse a casa. O segundo foi numa loja mais à frente, daquelas que só vende roupa, hmmm, barata. Umas calças Pepe Jeans, de noventa e cinco euros (mas tinham cinquenta por cento de desconto! De aproveitar, não??), que me ficavam muito bem... Ah, é melhor não. Porque para a semana vamos ao fórum. E a minha mãe só me compra mais um par de calças. SEJA COMO FOR, DAISY! CALÇAS PEPE JEANS A 47,50€ NÃO ANDAM AÍ A CAIR DO CÉU!
Bem, isto foi a parte material parva da Daisy hoje. Falando agora da outra parte parva da Daisy hoje.
Tenho andado assim para o deprimida. É de tudo um pouco. O tédio das férias, as saudades do que temos e ao mesmo tempo não está perto, as saudades do que jamais voltaremos a ter connosco... É tudo, ultimamente. Não tenho culpa, é mais forte que eu! Mas vá, hoje pensei: Vou ver um filmezito que ainda não tenha visto para alegrar.
Ora, que filme é que a Daisy vai ver?? À procura da Terra do Nunca! Bem, para quem já viu o filme e conhece (ou percebe) minimamente a minha históriazita de vida... Foi uma óptima escolha, não foi?
Bah! Já para não falar que me senti mesmo muito mal ao saber que os médicos em início de carreira, nos hospitais públicos (imaginem nos privados), ganham cerca de três mil e quinhentos euros por mês. OH, DEUS! PORQUE É QUE NÃO FIZESTE ESTA ALMINHA SER TÃO INTELIGENTE E TÃO ESPERTA E, JÁ AGORA, QUE GOSTASSE MAIS DE MEDICINA?
Não há pachorra para estes dias, em que até os meus posts são chatos.

A única parte boa... é que já enchi a dispensa de cajus, pistachios e chocolate. [menos mau]

I'm confused

Jennifer Garner e Violet *


A minha mãe faz anos já sábado. E, como se costuma dizer, amor com amor se paga... Logo, é suposto eu não lhe oferecer nada! Sim, porque a Dona M. compra-me o que acha que me deve comprar, na altura em que acha que deve comprar *.
Porém, como boa filha que sou, e tendo em conta que lhe tenho dado um bom historial de prendas (nem quero pensar no anel que me custou quase todos os olhos que tenho), penso que lhe deveria oferecer qualquer coisinha.
Hipóteses:
- um livrinho (quem será que o lê?)
- um relógio (o meu, que o meu querido namorado me deu, mas que a minha mãe acha que foi a minha tia, está todo f*d*d*)
- uns óculos de sol (hoje vi os primeiros óculos de sol que cinco pessoas disseram que me ficavam bem e nenhuma disse que ficavam mal - pena ficarem mal na minha mãe, de certeza)
- uma mala (estou mesmo a precisar!)
- um vale qualquer num daqueles centros SPA e afins (e este era só para a minha mãe!)
Bem, tenho que admitir que, agora que me estou a lembrar da última (ocorreu-me, a escrever isto), era a única que não me convinha. Mas tenho a certeza que a minha mãe iria adorar!
O que acham? É boa ideia, não é? Umas horinhas dedicadas ao bem-estar, para combater o stress que invade aquela alminha. Nada mau pensado!
Daisy, és a maior (e a melhor). *


* corrijam-me se estiver enganada, não sou de fiar no que diz respeito a celebridades.
* por algum motivo eu tive a prancha da Barbie quando já não gostava da Barbie...
* a minha mãe vai-me dar tantos beijinhos!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Canoagem: os prós e contras (ou então não, que eu só reclamo)

Rio Guadiana - 18/06/2009


Fui com a minha turma - e sabe-se lá mais quem! - fazer canoagem na última quinta-feira de aulas, dia dezoito do mês passado.
Pois bem: dois quilómetros e meio a andar, seguidos de seis quilómetros e meio a remar. É bom, é bom... Coisinha pouca!
Se por um lado foi divertidíssimo, por outro foi horrível. E eu vou é falar da parte horrível.
Eu, Daisy Maria, com anemia e mononucleose assumidas (olha que duas para dar cansaço e fadiga e afins!), fui-me meter numa canoa com a A.F.S. Ora, onde é que está o erro? A A.F.S. é uma rapariga que ainda tem menos resistência que eu (e a minha desde que tenho anemia é horrível). Ora, duas meninas indefesas, sem força nem resistência, no meio do rio Guadiana, é sinónimo de BAR-RA-CA (olha que bem, a Daisy aprendeu a separar as palavras como deve de ser na primária).
Primeiro: pagámos o mesmo que os outros mas andámos o dobro (não digam a ninguém). Como? Nós andávamos de margem a margem, em vez de irmos direitinhas como os outros. Ficámos para trás, como é óbvio, até que um professor de Educação Física que estava connosco teve a sensata ideia de nos mandar trocar. Ou seja, a A.F.S. ficou com o professor e a Daisy ficou com o rapazolas que ia com o professor.
Vá, a partir daí foi muito melhor. Ao menos o menino tinha força. E eu só remava quando me apetecia, era quase o mesmo que ir num barco a motor. Às tantas, quando parámos no sítio combinado, para dar banho e afins (sim, porque eu não tenho água em casa), eu avistei uns carros e salto-me com esta: Aqueles de carro e nós aqui. Oh, o parvalhão do meu professor de Educação Física apanhou a deixa: Daisy! Menos dois valores por essa. Eu só disse: Deixe lá, dezoito já não é mau. Mas ele fingiu que não me ouviu, é mais parvo que sei lá o quê.
No entanto, isso são águas passadas! Se tudo correr bem, só o avisto ao longe, ao longe (sim, porque eu acabei de ir ao site da Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação ver, ahahahahah. Ninguém se chama Rui Adriano!).
Bem, continuando pela canoagem: para quem sofra de cansaço mental, psicológico, o que lhe queiram chamar: aconselho, deveras. Principalmente se alguém do grupo meter água (ou seja, rasgar a canoa num rápido, como aconteceu. E meteram tanta água que não saiam do sítio), é divertimento garantido! Para quem sofra de cansaço físico: é melhor tirar umas férias só com relax primeiro, é um conselho. Para quem sofra das duas: pode sempre ir como eu, e só remar de mês a mês, que não ajudava nem o cansaço nem a preguiça.
Vá, quero opiniões: já experimentaram canoagem? O que acharam?


P.S. Eu não odeio assim tanto o Rui Adriano. O único problema é mesmo o facto de ele me estragar a média. Porque como diz o A.T., esse cínico que se diverte a comentar: Daisy, aquele catorze ali no meio dos dezassete's, dezoito's e dezanove's fica mal. Parvalhões, os dois!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Gosto, gosto, gosto # 3

Frutos secos


Descobri há relativamente pouco tempo o que tem vindo a substituir as pipocas nos filmes vistos em casa: os frutos secos. Opá, gosto à séria. De cada vez que vou a um hipermercado com a minha mãe, lá vêm os sacos de quinhentos gramas para casa. É desde o amendoim ao pistáchio, passando pelos cajus, as amêndoas e os pinhões. Desde os amendois com sal, àqueles que ainda vêm com casca. Não sou esquisita!
Ora bem, fui passar uns diazitos depois do Natal à casa da minha madrinha (há que referir que ela tem vinte e qualquer coisa anos, não é uma velha), na margem sul. Oh, pré e pós-Natal e Reveillon... São sacos e sacos despejados em pratos e pratinhos de frutos secos. Ora, um certo dia, pusemo-nos a jogar Party&Co (ou um jogo do género que eu já não me lembro do nome) e a Daisy vá de comer frutos secos (misturados de vez a vez com um bolo brigadeiro divinal). Devo ter levado umas cinco ou seis horas naquilo. De repente páro. Fiquei tão mas tão mal disposta! E pensava eu para mim É bem feita para não seres bruta. O que é certo é que nessa noite só já jantei uma canjinha, da Loja das Sopas do Fórum Almada (ou Almada Fórum, nunca sei e não me apetece pesquisar na 'net). E onde é que me metem a seguir? No cinema! A ver Uns Compadres do Pior (Meet the Fockers), com muitas pipocas à mistura. E agora vocês pensam que as pipocas ainda me fizeram pior à má-disposição, não é? Mas estão enganados. Pipoca para aqui, pipoca para ali, só tinha comido a canja, entra-me uma fome dos diabos! Ah pois, que a Daisy é magrinha (vá, magríssima) mas só come pouco quando está doente, porque nem sequer sou de pouco alimento. E pronto, foi vê-la chegar a casa e comer não sei quantos croissants de fiambre com leite com chocolate.
Bem... Esta história toda para vos dizer que sou louca por frutos secos. Vá: gosto, gosto, gosto. Não há nada a fazer.
Ah! Já me esquecia. Isto tudo surgiu porque acabei de chegar a casa com uma vontade enorme de comer cajus. Porém, não pude satisfazer o meu desejo. Porquê? Já os tinha acabado há dois ou três dias. Shame on me. Graças a Deus, a minha avó tinha comprado amendois daquelas com casca. Não fiquei completamente satisfeita, por isso acho que vão ter que devolver o meu dinheiro. Isn't it?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Louca por compras

Isla Fisher and Hugh Dancy in Confessions of a Shopaholic *


E depois de toda a gente ter visto o filme, como sempre, lá fui eu vê-lo ontem. Fui com o J. (não lhe faz nenhum ver um filme mais de meninas - para quem já viu O Sorriso das Estrelas, não foi nada por aí além xD) e com uma das minhas três melhores amigas, a K. (que já não via há onze meses!).
Gosto de todo o tipo de filmes, e as comédias românticas não são excepção. Então gostei e ri-me quando havia razões para tal (não ia levar o filme todo à gargalhada, não é verdade?). É um facto que comédias são para rir, mas não deixa de ser um filme triste. Afinal, todas as "loucuras" e todos os "vícios" são perigosos!
Se me identifiquei? Claro que não, pá. Alguma vez eu dava cento e tal dólares por um lenço verde?? Que nem ficava assim tão bem com aquela roupa? Oh, Deus! Of course not... Sou louca por compras mas no bom sentido do termo - gosto de lá ir, assim de vez em quando, nem que seja para ver as montras.
Vá, confesso! Chorei, para variar. Não chorei pela história de amor em si, nem por ela estar tapada de dívidas até às orelhas, nem nada que se parecesse... Chorei quando ele tirou o casaco para lho pôr pelos ombros (eu queria tanto ter arranjado essa imagem - fica aqui um apelo a todas as famílias!). Chorei porque tinha ao meu lado quem, há quase três anos, fez o mesmo numa tarde de muita chuva que passámos juntos, abrigados debaixo dum escorrega (e ainda éramos só amigos, embora o sentimento fosse para mais que isso). Chorei por esse momento estar tão presente mas ao mesmo tempo tão distante. Chorei porque não tive a certeza se ele voltaria a fazer o mesmo.
Mas como se diz, tristezas não pagam dívidas (frase alusiva ao filme, ein?)! E ainda tenho que ir ao cinema pelo menos mais duas vezes este mês. Esperava apenas um pouco mais do filme - mas para uma tarde ou uma noite com as amigas é perfeito! São as comédias românticas e os filmes de terror. No entanto, prefiro estes últimos ao lado do meu J., que eu sou uma medrosa do caraças.

P.S. Ah! Também adorei aquela parte em que ela diz à que supostamente comprou o lenço: Nunca o use com amarelo, pode trazer amor. (ou algo assim)


* nota-se logo que ele só comprou o famoso lenço verde para a puxar neste momento.

Não gostou, para variar

Chris Pine


O J. não gosto da minha última aquisição cinzenta (ainda não viu a outra), tal como também não tinha gostado do perfume e dos brincos. Resta-me uma esparançazinha que ainda goste de mim, com outra blusa, outro perfume e outros brincos.
Dêem-me paciência para aturar os homens! É que já começa a faltar...

domingo, 5 de julho de 2009

E já que falei em chinezadas e afins

Cameron Diaz


É um facto que eu não aprecio muito entrar nos chinos e ir aos lelos, mas o que me irrita mesmo mesmo mesmo é fazerem-me passar por parva, fora dessas lojas.
Já me aconteceu, com várias coisas, comprar numa determinada loja "normal" e ver igualzinho - mas mais barato! - no mercado ou nas lojas vindas do Oriente! Juro que aí me passo.
Uma vez comprei em Monte Gordo um top giríssimo (ainda ontem o vesti), havia igual nos mercados. Há uns três anos comprei uma mala na loja FANTÁSTICO, passou-se a mesma história.
Em Beja há uma loja que é assim mesmo. A diferença entre a roupa que vendem e a dos chineses, só tem uma diferença: entre dez a quinze euros! A minha mãe tem uma colega que vai lá ver as coisas que gosta, e depois anda um bocadinho e vai comprá-la à loja onde sabe que estão, mas mais barato. Esperta, ein?
A mim não me enganam tão depressa em lojas destas, ai não enganam não.

sábado, 4 de julho de 2009

Se disserem que eu disse, eu digo que é mentira

Últimas aquisições da Daisy (bem mais giras na realidade)


Atenção! Post que em nada foi influenciado pelo penúltimo.

Eu sou sincera: sou muito preconceituosa no que à roupa diz respeito. Não gosto de entrar nas lojas dos chineses nem de ir aos mercados e afins. Mas para mim... Sou muito bem capaz de achar que alguma coisa desses sítios acenta lindamente noutra pessoa. Para mim, não gosto... Tenho dúvidas quanto à qualidade e há sempre o problema de não ver como me fica e por isso chego a casa e é defeito atrás de defeito.
Para mal dos meus pecados, hoje fui acordada às nove horas pela minha mãe, para irmos ao mercado de Moura. Só aceitei pois sabia que a seguir íamos às outras lojas. Mas despachei-me tão vagarosamente que tive logo uma discussão com a minha progenitora, na qual passámos ambas das marcas e ela disse, entre outras coisas:
- Se pensas que vais levar as férias todas na Internet, a ler e a dormir, estás muito enganada!
Ora, não posso concordar. Férias, para as pessoas minimamente normais (não sou lá muito boa na cabeça, mas sou minimamente normal, vá), é sinónimo de dormir desde quando lhe apetece até quando o corpinho quer. Além disso, moro numa aldeia perdida no tempo, e tenho que me entreter com qualquer coisa. Quais as opções? Internet e livros, of course. Bem, ela nem tem muito que se queixar, pois ainda só li um livro e dois terços em duas semanas - e isto para mim é pouco. Mas vá, nós somos sempre as más da fita, para as mães! E já viram o que era o problema de eu estar a dormir enquanto ela está a trabalhar? Txii... Que chatice, não é?
Passando à frente. Lá fui eu, meter-me no meio da ciganada (podem-me chamar racista, agora fui mesmo), e aturar as pirosices da minha mãe. O certo é que, com as minhas manias, acabei por "feirar" mais que ela! Comprei as duas blusinhas acima mostradas e ainda uma túnica super-gira para a praia, enquanto que a minha mãe comprou apenas uma camisa (se houvesse o meu número até tinha trazido!!). Nada de Adidos, Hogo Boos, nem nada dessas coisinhas! Náááá, isso não é para mim... Mas digam lá que não são tão giras, as minhas novas aquisições. Sim, comprei no mercado, a dez euros cada uma. Por acaso, mas só assim por acaso, nota-se?? Nota? É que a mim não me parece! Estive quase para não comprar, por zanga à cigana que me vendeu essas duas. A minha mãe vai e experimenta a cinzenta, por cima de um top preto; porém, estava-lhe apertada. Diz logo a mulher:
- Ah mas não se esqueça que tem outra por baixo.
Assim que eu experimento e vejo que está boa, também por cima do top que tinha vestido, a cigana sai-se com esta:
- A ti fica-te bem e blá blá blá. E é mesmo para usar com um topzinho por baixo.
Quer dizer -.- por pouco que ficava sem os vinte euros, por pouco mesmo! É assim que se ganha a vida...
Com tudo isto, despachamo-nos ao meio-dia e estava um calor de morte. Por isso, a minha mãe passou pelo Mini Preço (não complique!) e dirigiu-se para casa, sem me levar às lojinhas que eu tanto gosto (vá, assim-assim).
Ainda assim, tenho que admitir que fiz umas boas comprinhas. :)


[e se disserem que eu disse, eu digo que é mentira]


P.S. Já agora, para não dizerem que o meu último post sobre roupa foi uma farça porque agora comprei logo duas, nem sabem o que tive de fazer para as trazer... Porque a minha mãe só queria mesmo comprar uma, entre as duas! Mas nem conseguíamos escolher :x lool

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Esta mulher é demais!

Maria Filomena Mónica


Eu que nem me interesso muito por Política, estou a adorar ver (ouvir, aliás) esta senhora, no Jornal da Noite (SIC) a dizer que os deputados morrem de tédio, os nossos representantes políticos não têm nada para fazer, então... insultam-se!!
AHAH, esta mulher é demais, mesmo.

Vira o disco e toca o mesmo

Leighton Meester


Mulher que é mulher, nos dias que correm e na sua maioria, tem um roupeiro onde já não tem espaço para mais, mas mesmo assim tem pouca roupa.
É um facto que se formos a ver bem, com aquela que comprámos nos saldos por ser tão barata e que chegámos a casa e vimos que nos fica horrivelmente mal, com aquela que entretanto ficou larga e que com um cinto fica mal, com aquela que já não se usa, com aquela que comprámos para uma ocasião especial mas que não fica bem para usar no dia-a-dia, e com as restantes, dá para ver que temos uma mina de roupa em casa!
Se já vivermos sozinhas e ganharmos para nós, tudo muito bem: não gostamos, compra-se mais. Ainda por cima agora é a época em que toda a gente tem oportunidade de comprar as suas paixões da nova colecção por metade do preço. Além disso, se não temos muito dinheiro e por isso não podemos sequer entrar naquelas lojinhas que normalmente estão às moscas (vá-se lá saber porquê), vamos à PULL&BEAR, à ZARA, à MANGO, à BERSHKA, à STRADIVARIUS, à H&M, e afins. Se a coisa estiver mesmo grega, o mercado e os invasores chinocas são uma boa escapatória para os básicos (apenas - não queremos para aí pirosas).
Mas esta "boa vida" não é para todas. Era bom era! Então e aquelas que ainda vivem debaixo da asa da mãe galinha (não por serem umas pintainhas sonsinhas, mas por as mães serem umas galinhas chatas)? Essas pobrezinhas que não têm mesada (a mãe dá-lhes o dinheiro que supostamente precisam, quando precisam) e que quando dizem, muito cautelosamente, Oh mãe, precisávamos de ir às compras... É que estou com falta de trapinhos, a progenitora responde tão alto quanto pode (para não dizer "berra") ESTÁS O QUÊ???? E abre o roupeiro que aparentemente está cheio, mas que é capaz de até ter lá o vestidinho com que foram ao casamento daquela prima-irmã da mãe quando tinham três anos.
Na verdade, é para admitir, temos imensa coisa para lá. No entanto, temos pouca roupa para vestir. Isto porque, hoje em dia, até os filhos de uma senhora no rendimento mínimo (não estou a falar nos ciganos, não - estou-me a referir às outras, aquelas que levam o dia de perna cruzada no café, a chilrear umas com as outras) andam melhor vestidos que as meninas de quem estou a falar.
E nós (sim! eu estou incluída nessas pobrezinhas, coitadas), que não queremos fazer figurinhas tristes (mas às vezes fazemos, com a roupa que as nossas mães nos obrigam a usar), limitamo-nos a dois pares de calças entre os tantos (são tantos mas é porque ainda estão lá aqueles de quando nós emagrecemos demasiado) e a umas blusitas simples que ficam sempre bem. É assim mesmo: numa mol de coisas para escolher, usamos sempre sempre a mesma coisa. É ver-nos de manhã, à pressa, a gritar Onde é que estão as minhas calças da Tiffosi? E porquê? Oh, está-se mesmo a ver: já as usámos dois dias seguidos e entretanto houve um dia em que vestimos outras para as mesmas serem lavadas.
Ou é a roupa que encolhe ou alarga, ou somos nós que engordamos ou emagrecemos, ou é outra coisa qualquer... Porém, como à vista desarmada temos imenso por onde escolher, então não precisamos de mais. É triste, mas temos que nos contentar. E vira o disco e toca o mesmo!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A minha primeira vez



Foi esta semana. Não, não foi perfeito. Não, não me senti mais mulher por isso. Sim, dói! E muito, principalmente porque eu tenho a mania de mexer sempre no que não devo e como não devo. Além disso, tenho a sensação que vai doer sempre, não só da primeira vez. Suas mentes obscenas, eu estou-me a referir ao meu primeiro pelo encravado! E logo num sítio tão sensível... Bahhhhh! Lá tive que deixar a minha mãe mexer para ali com uma agulha (tive medo, mesmo. A primeira vez é sempre a primeira vez), porque hoje vou fazer a depilação e se fosse com isto assim, era para ali desencravado com uma pinça sem higiene nenhuma. Maldita depilação!! Tem destas coisas, e este é apenas o primeiro...
Mas já dizia o meu pai... Beleza é sofrimento.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Pensamento do dia (e não tem nada a ver com o mini-preço)

Amy Winehouse


Uma pessoa não precisa de ir ao psicólogo apenas quando está maluco. Também precisa quando está a deixar os outros malucos.
Certo?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Oh, não!

Villa Termal das Caldas de Monchique


Sempre fui aquela menina a quem os gerontes (sim, palavra cara - mas roubei-a, não a comprei) diziam "Ahhhh, Daisy! Estás tão magrinha! Ai mas já está do tamanho da mãe/avó/tia/prima/madrinha/etc.". Mas pronto, eu até poderia pesar cento e cinquenta quilogramas distribuídos por um metro e meio (por exemplo, que isto dá um quilo por centímetro), que as velhas (pronto, já estraguei tudo) diriam o mesmo. E eu, como menina simpática que sou, lá fazia aquele sorriso amarelo, e balbuciava um "Pois".
Porém, já lhes dou razão. Já há cerca de quatro, cinco anos, que a balança não passava ali dos quarenta e cinco, quarenta e seis, quarenta e sete... Andava por aí. As minhas amigas ficam chocadíssimas quando viam as delas passar do cinquenta e eu sempre pensei "Quem me dera" (ninguém se contenta com o que tem, é um facto). Neste momento, não sei quanto peso mas também não quero saber, para não ficar chocada. A minha mãe viu-me nua há dois dias e quase que chorou. Hoje, uma colega da minha mãe veio-me trazer um bikini que tinha comprado para a filha (e que não lhe servia) para eu experimentar, e eu não lhes mostrei. Disse que já tinha visto, não gostava, por isso não valia a pena elas verem (o bikini era tão giro).
E já sei como vai ser o meu Verão... As poucas idas à piscina e à praia vão ser tapadas por t-shirt's largas (tipo de Olimpíadas da Física e coisas dessas) - que tanto disfarçam a gordura como a magreza, são fantásticas.
Mas isto não é justo! Porque eu, Daisy Maria, esforço-me imenso para comer. A sério que sim! E hoje a minha mãe até ficou contentinha comigo (mas não me deu a prometida ginjinha de Óbidos, porque se esqueceu).

domingo, 28 de junho de 2009

Toda a mulher gosta, sem excepção

Richard Gere (a típica imagem de e-mail's para mulheres)


Toda a mulher gosta de receber flores. Aliás, nem digo flores... Mais que não seja, uma flor. Não interessa o tipo, a cor ou a ocasião. Vá, é certo que se associa cada uma a sua coisa, como a acácia amarela ao amor secreto (fui ver aqui, eu não percebo disso), mas quando as recebemos estamos a lixar-nos para isso, pois temos a certeza que a pessoa que teve a gentileza de o fazer, percebe menos de flores que nós.
Há aquelas mulheres que dizem que não gostam. Respeito mas não acredito muito... Quer dizer, compreendo que se sintam constrangidas e tudo e tudo, mas duvido que não se sintam tocadas com o gesto.
Eu recebo, assim de vez a vez, uma flor. Vamos na rua e o J. lembra-se de roubar uma, daquelas pequeninas, para me dar. Acho um gesto querido, sem dúvida! Digamos que é simples, rápido e eficaz. Mas confesso que a vez que mais gostei de receber uma foi aquando de uma surpresa planeada. Daquelas que metem olhos fechados, rosa vermelha, velas e música. Confesso que me derreti toda. Eu e o J. estávamos numa fase horrível (na qual eu estava confusa, a culpa era toda minha, fui uma estúpida nessa altura), e ele fez-me essa dita surpresa. Rendi-me a ele e ao gesto mas não voltámos logo. Penso que ele achou que aquilo não tinha significado nada para mim, mas significou e muito. Isto foi em Novembro e ainda tenho a rosa! Bem, já para não falar de uma rosa pequenina amarela que achei há cerca de dez minutos dentro de uma caixinha... Que já deve ter bem mais de um ano.
Pois é, homens deste país: acham que o cavalheirismo já passou à história? Estão redondamente enganados. Aliás, qualquer uma de nós sonha com o homem experiente que, um dia, lhe saberá abotoar o vestido preto, e que passado uns minutos estará sentado a uma mesa de um restaurante simpático e calminho, com música de fundo e um bom vinho à mistura.
Vale tudo, desde que com "amor" e algum charme.

Homens, confessem as surpresas mais "proveitosas" que já fizeram. Mulheres, eu não conto a ninguém, qual foi a surpresa que vos fizeram que mais gostaram?


P.S. Peço desculpa pelas minhas sucessivas alterações de humor. E sim, é verdade: estou sempre a pedir desculpa. Já agora, peço desculpa pela minha mãe, que me tenta manter afastada do pc o mais possível.

Desculpem *

Roubada daqui (algum problema, é só dizer)


Fui hoje gastar mais setenta e cinco euros para a médica ver as últimas análises que fiz (custaram mais de vinte euros, todas, e a minha mãe tem ADS. Imaginem as coisas que fizeram ao meu querido sangue).
Diagnóstico: a anemia continua mesmo fixe (para as fábricas de medicamentos com ferro, obvious), mononucleose infecciosa num estado também giro (J., queres beijinhos? Eu também quero muita coisa - já devo ter contaminado meio mundo), uma coisa que não me lembro o nome mas que começa por O, e mais uns valores muito abaixo daquilo que seria previsto.
Tratamento: medicação de quatro em quatro horas (estou mesmo boa, como podem ver), muita comida, muitos gelados (incluídos na comida mas não faz mal), pouca Internet, leituras moderadas, não me deitar tarde, mudar de ares. [vá, quase o impossível]


* estou a degradar o blogue, I know. Mas quando voltar, volto para alegrar isto e dar-lhe a cor que os meus dias irão ter. Ler os vossos blogues de certeza que me faria bem, eu sei! Mas a minha mãe não sabe. Tenho o organismo degradado, segundo a doutora. Fuck off! Quero fugir.

sábado, 27 de junho de 2009

Ora digam-me

É possível alguém ter anorexia sem se achar gordo e não comer por esse facto?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Gosto, gosto, gosto # 2

Isto até é demais


Tendo como inspiração o meu outro post, dou por mim a sonhar com o meu marido (ou pelo menos a pessoa com quem venha a viver) a fazer-me umas surpresazitas destas. Não era nada mas nada mal pensado... Vá, podia ter uns calções vestidos, que não fazia mal a ninguém. Mas o facto de chegar a casa, morta de tão cansada, e deparar-me com o meu homem de avental a dar-me um beijinho daqueles mesmo carinhosos, e a seguir a tapar-me os olhos e encaminhar-me para a cozinha, onde há jantarzinho (não vale bifes com batatas fritas, por favoooor)... Ain, eu adoro estas coisas.

(digam lá que não dava jeito o J. saber da existência do blog)
Vendo a minha mãe. E mais não digo, vejam o Você na TV.

Post demasiado insensível, maybe

Farrah Fawcett e Mickael Jackson


Morreram, ontem. Ela, vítima de cancro. Ele, pronto, toda a gente sabe as suas loucuras. Nunca pensei vir a postar isto, a sério. Toda a gente comenta o facto de Mickael Jackson ter "partido" mas eu não me consigo comover. Ontem, na minha terra, morreu um senhor que parecia respirar saúde. O cancro fora-lhe detectado já há uns tempos mas, apesar das dificuldades, ele parecia estar sempre bem e sempre pronto a ajudar. Com essa morte sim, fiquei a bater mal. Eu nem sabia que estava doente, nem aparentava! Fiquei parva, no mínimo. Porém, como já disse, a morte destas estrelas não me consegue fazer mudar a expressão. Sinceramente, tenho mais "pena" do Anjo de Charlie que do pretjinho. Ninguém pode vencer todos os problemas, eles são apenas mais uma prova disso mesmo. O nosso momento de ida sem regresso não escolhe idades - e isso é a única coisa que me tira minimamente o sono. Já pensaram na quantidade de pessoas que morre precocemente, e quase ninguém se preocupa? A actualidade mostra isso mesmo. Ele é acidentes de viação, ele é cancros e outras doenças, ele é problemas com todo o tipo de drogas, ele é fragilidades que duraram anos. E quase ninguém fala.

Peço desculpa pela insensibilidade, mas acho que me estou a habituar demasiado à morte.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

1-0 para a Daisy!

C.: Se eu for aí, vais ter comigo?
J.: Não, não vou. Estou na casa da minha madrinha e à noite vou estar com a Daisy.
C.: Pronto, ok.

(GANHO EU. E MAI' NADA. JÁ ANDO A PLANEAR O HOMICÍDIO)

Homem prevenido vale por dois

Pierce Brosnan e Julianne Moore em As Leis da Atracção


Mas mulher prevenida vale por cinco homens prevenidos.
(feminismo à flor da pele, hoje xD)


P.S. Meus amores, caros 'donos' dos blogues que sigo com afinco, peço imensa desculpa pela minha espécie de ausência mas o meu pc anda doido e a minha mãe sai com o dela todos os dias. Mal volte, juro (mas juro mesmo!) que ponho as minhas leituras em dia, como faço sempre. Gosto imenso de vocês e dos vossos posts! Hasta.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

E foi neste momento que fiquei a gostar menos um bocadinho de mim *

Roubei-a e representa o passado


Obrigada por, mais uma vez, remexeres e desenterrares o meu passado. Obrigada, a sério, daqueles agradecimentos que vêm mesmo cá do fundo.
O que não compreendes, nem fazes para compreender, é que se certos aspectos no meu presente são totalmente diferentes de erros que fiz no passado, é porque caí em mim. Tomei consciência. E tomei a decisão mais acertada.
Oh!, mas isso tu não percebes...


* o ódio de mim mesma também vai sendo menor. Melhor ou pior?, eis a questão.

Parabéns, meu amor :)


Gonçalo (Mascarado) *


Parabéns, meu amor. Sei que não vais ver que te dou os parabéns aqui neste meu cantinho, mas já vou dar (aliás, até já dei) em sítios suficientes. Também sei que aqui só posto a tua parte má, mas na verdade é assim que me fazes feliz, e eu não quero ser feliz doutra maneira. Para mim, és perfeito.
Arrisco-me a dizer que fomos feitos um para o outro e, mesmo que as coisas nem sempre corram da melhor maneira, referi que acredito em reencontros.
É caso para dizer, tal como vinha naquele Baci que comemos um dia juntos: Envelheça comigo, o melhor ainda está para vir.
[e já é o terceiro ano consecutivo que sou a primeira a dar os parabéns :D]


* sim, eu sou louca pela Sailermoon.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Eu e as leituras, as leituras e eu (e a minha mãe)

Daisy Maria, A Filha do Capitão (probably) e o OVNI *


Eu fui/sou uma miúda precoce (o que é que já estarão a pensar, vocês). Comecei a ler e a escrever por volta dos quatros e era coisa que me cativava. Nos restaurantes, as pessoas ficavam estupefactas ao ver uma coisinha com aquele tamanho a ler a ementa. Na pré-primária, as (espertas das) educadoras metiam-me a ler para os outros meninos. Até me lembro que uma vez, foi lá o filho de uma auxiliar e o puto já andava no terceiro ano. Puseram-me a ler e a mãe, mesmo muito querida com o seu menino, dizia-lhe "Vês? Vês? Com esta idade já sabe ler! E tu não!". Lembro-me que o moço tinha um ar de quem se queria enfiar por um formigueiro e só sair de lá quando eu morresse. Ah, desde essa altura que sou perdida por livros. Porém, eram poucos os que tinha, cá em casa da minha mãe. Como ela diz, nem dinheiro para mandar cantar um cego tinha... Com ou sem dinheiro, eu tinha a colecção da Anita TODA! Bem, aos sete anos comecei a ler livros da colecção Uma Aventura (ainda gosto mas já não leio, é um facto) e coisinhas dessas. Todavia, a minha mãe era uma verdadeira abécula. Proibia-me de ler, praticamente! Porque eu despachava um desses livrinhos num dia e ela devia achar que me fazia mal. Então, eu ia ler para a casa de banho, até que a minha mãe achasse que eu estava a demorar demasiado tempo e, pronto, ouvia logo a sentença. Ela sempre adorou esconder-me livros!
Entretanto, o tempo foi passando. E é um facto que, hoje, gosto de todo o tipo de livros. Desde a Disney a policiais. Gosto de ler, prendo-me às palavras! Enquanto não acabo um livro, não descanso. É aquele suspense, é aquele o que é que virá a seguir que eu não sei, é aquele será que é o que eu estou a pensar... Para mim, a leitura é um vício.
Porém, tenho um problema com o vício. E o nome desse problema escreve-se com três letrinhas apenas: mãe. No tempo de aulas, simplesmente proibi-me; no tempo de férias, diz que não ganha para isso e que já não tem espaço para tanto livro (o que não deixa de ser verdade, com mãe professora e filha aluna). Eu sei, eu sei que há as bibliotecas municipais e afins, eu sei. Mas oh... Se há coisa que me dá gozo é ter os meus livrinhos, ali na estante. Meus, meus, meus. Meus, pronto.
NO ENTANTO, TODAVIA, PORÉM, MAS, AINDA ASSIM... Quando eu for grande, vou ter uma casinha enormeeee e vai ter uma daquelas bibliotecas com as paredes revestidas de estantes cheias e cheias de livros. Com uma janela enorme por trás da minha secretária. E aí sim, vou estar em casa. :) [soñar no tiene costos]


* não é, Menino do mar?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vaidosinha? A Daisy?

Volúpia da Risqué e Deep Red da Hugo Boss


Falando a sério, se há coisa que eu até nem sou muito é vaidosa. A minha mãe acha que sou, oh se acha! Principalmente quando vamos às compras e ela não quer gastar dinheiro, usa logo o trunfo a chamar-me vaidosa e isto e aquilo. Mas não, até me contento com muito pouco, no que a isso diz respeito. Tenho é muito melhor gosto que ela, lá isso tenho.
Eu não era muito dada a perfumes, confesso. Gostava deles, até tinha um ou dois assim mais caritos... Mas pouco lhe ligava. Porém, o BLACK XS veio alterar tudo. Simplesmente, adoro adoro adoro! Não pensem que exagerava, nada disso. Por exemplo, enquanto uma prima minha despacha um frasquinho de 50 ml em três meses, o meu de 30 durou-me um ano. E agora andava sem nenhum perfume que gostasse realmente... Mas oh, eu tenho uma mãe querida, mãe querida (o melhor que a gente tem... xD), e no sábado comprou-me o Deep Red. Eu sei que é um perfume muito forte e doce para o Verão, eu sei. Até sei que o J. não deve gostar, que ele é muito esquisitinho com essa coisa dos perfumes (ainda para mais quando se lembra de os comer). Mas há que lembrar que um perfume me dá para imenso tempo e como eu uso mais no Inverno, 'tá-se bem.
Em relação aos vernizes, pois. Eu sou daquelas raparigas que só sabe pintar a mão esquerda (e mal). Que não sabe parar quieta depois de as pintar. Que lhe irrita profundamente não conseguir segurar no telemóvel normalmente (já pintei dois, mas até ficaram giros :p). Não tenho muito jeitinho, é um facto. Das últimas quatro vezes que as tive com verniz, não as pintei - pintaram-mas. Hoje, há bocadinho, decidi que lhe ia pôr uma camada e amanhã de manhã outra. O verniz em questão é o que está na imagem, e deu-me a minha querida Rocío, no Natal. Só há um problema... Eu não pintava as unhas de rojo desde Setembro, e já não estou nada mas mesmo nada habituada. Ai mãe, se a minha avó vê isto dá-lhe uma coisinha má! Sim, porque ela neste momento preferiria que eu as pintasse de preto (não estou para isso, ela é croma e velha).

Vá, digam lá de vossa justiça: eu sou assim tão vaidosa? Que cores e perfumes preferem?

Estou farta, mas tão farta

(eu tinha que pôr esta imagem)


Estou farta mas tão farta de ser o brinquedo que alguém quer semana sim, semana não.

[e não sei, nem quero - é um facto, colocar um ponto final]

domingo, 21 de junho de 2009

Vou anular Educação Física para o ano, ai vou vou

Telma Monteiro



Estive a fazer as contas. Se tiver as notas que estou à espera, e contando com Educação Física, ou tenho média de 17, 2 ou 17, 4 (ou vai ser 13 ou 14 -.-). Se a disciplina em questão não existisse, era exactamnt média de 18! Desculpem, eu não consigo achar isto normal, não consigo. Educação Física não deveria contar para certos cursos, e não me fazem mudar de opinião. Pelo menos para quem tem professores como o meu! Porque há lá outro, na minha escola, que dá 14 às que levam as aulinhas todas com o rabiosque a fazer companhia ao banco sueco. E eu, que só não faço aula em casos extremos (ok, admito, no terceiro período, POR MOTIVOS DE SAÚDE, não fiz assim muitas aulas - mas ele estava informado), vou ter TREZE OU CATORZE. Ai que raiva! Isto estraga a vida de uma pessoa. A minha mãe bem pode deixar de sonhar, a filha nunca será médica (e a culpa é da Educação Física).

sábado, 20 de junho de 2009

E por falar nos calções de banho e na t-shirt larga

Quando a mãe do J. chegou a casa, já eu andava há muito com a vestimenta referida - os belos dos calções de banho (já me apeteceu bater numa determinada rapariga por ela me dizer que eram da Billabong, visto que isso está escrito no cu, mesmo; na verdade isso era uma mera desculpa, ela merecia e muitas. Como é óbvio, eu não desci ao seu nível) e a t-shirt larga, da Nike (fica-me a matar :D). Assim que me vê, diz:
- Ah, estás igual ao J. Só nos pés é que não. (eu tinha as havaianas altas)
Nisto, o doido do meu cunhado (sim, cunhado), só lhe diz:
- Eu podia dizer-te outros sítios onde ela não é igual ao J., mas pronto.
E confesso, achei uma piada do caraças.

Com um simples vestido preto, eu nunca me comprometo

Angelina Jolie


Pois é. Penso que a última vez que tinha vestido um vestido tinha sido no casamento de uma prima minha, tinha então nove anos. Já fui a vários casamentos depois disso, mas arranjei sempre maneira de levar calcinhas. Não me sinto bem a mostrar as pernas, é um facto.
Porém, nas férias da Páscoa, não resisti a um vestido lindo lindo lindo, que comprei na Pull&Bear do Colombo. Preto, daqueles sem alças (não sei explicar melhor), um tudo-ou-nada por cima do joelho. Adoro o vestido! E o que eu sei é que aqui pelo Alentejo está um calor do caraças e, ontem, quando a minha mãe me viu enfiar umas calças de ganga (muito quentes, por sinal), disse "Tu estás doida, não estás? Porque é não levas o vestido?". E eu pensei "Olha, boa ideia". E vesti-o, com as minhas LINDAS havaianas altas (mãe, foste uma querida - acho que estavas louca).
Bom, foi só chegar à paragem do autocarro e as velhas calarem-se, chocadas. Afastei-me um pouco e começaram logo a cortar na casaca da Daisy, até que uma, mais decente, que até não era velha (na volta dos quarenta) vai em minha defesa "Então, o que é que vocês querem? Não vêem que é Verão?". Juro que fiquei capaz de as aniquilar! Queriam elas ter as minhas pernas, é o que é. Vão ver as filhas e as netas que têm, são muito piores que eu.
O certo é que fiquei chateada, com pena de ter levado o meu vestido perfeitinho, por já nem sequer estar habituada àquilo.
Ah, mas assim que cheguei a casa do J., disse-lhe logo "Olha, é uma t-shirt e uns calções, se faz favor", e levei a tarde toda à vontadex, com uns belos duns calções de banho para rapaz e uma t-shirt larga. Grande vida!

(ai mas o vestido é tão giro, tão perfeitinho *.* só já faltam as sandálias :p)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Férias

Vaquinhas na praia


Já são oficias, as férias. Chamem-me maluca, doida, suicida, o que quiserem - mas fiquei especialmente triste quando chegou a hora do autocarro e saber que tinha que vir para este desterro.
E se são férias, porque c*r*lh* é que amanhã tenho que me levantar às seis da manhã porque vão vacinar os c*br**s dos bezerros?? Filhos de uma grandessíssima vaca, f*d*-se.
(o meu humor está fantástico)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Onde é que está o problema?

Jovens mas pais


Aqui há umas semanas, ia eu no autocarro com os phones no máximo, quando a luzinha da curiosidade me dá sinal para baixar o volume. A C. grávida! A C.!
Bem, passemos a apresentar a menina em questão: a C. é uma adolescente que faz dezasseis anos em Novembro, que mede um metro e meio e se pesar quarenta quilogramas é muito (sem exageros). E está grávida! Sinceramente, logo nem me surpreendeu. Ela e o pai do feto já namoravam há uns bons aninhos, e eu sabia que eram ambos virados para loucuras e afins. O que me admirou foi saber que quando ela engravidou, já namorava com outro! Bem, isto é um pouco de mais para a minha cabecinha (retrógrada?).
Vejamos os factos: se ela não desenvolver durante a gravidez, que pode acontecer, que condições tem o corpo dela para dar à luz uma criança? O que eu vejo é que ou se fica ela, ou a criança, ou ambas, no parto. Não é estar a ser pessimista, mas a moça dá-me pelo peito e eu nem sou alta, é mais magra que eu e eu sou esquelética! Que condições?, digam-me. O pai que lhe disse que ela nem cara tinha para levar dois estalos, por isso imaginem...
Ora, em relação à interrupção voluntária da gravidez (aborto), a qual eu muitas vezes não julgo correcta, penso que seria a decisão mais sensata. Ela terá dezasseis anos quando a criança nascer, e esta última terá um tio dois anos mais velho. Já para não falar que a C. e o namorado (?!) são daqueles adolescentes que nunca param em casa, que sempre abominaram os estudos, que não têm condições para morar sozinhos com um ser frágil do qual são responsáveis.
Custa-me perceber onde está o problema, o que é que faltou neste caso para evitar esta gravidez. Já não falo nas escolas, que sei que tentam educar para a sexualidade o melhor que podem e sabem... Mas, e os pais? Opá, porra! Pais, mães e encarregados de educação que entendam português: os vossos filhos, sejam eles rapazes ou raparigas, mais tarde ou mais cedo acabam por experimentar. Por vontade própria ou muitas vezes impingido, estas coisas cada vez são mais precoces.
Eu falo por mim, mesmo que quisesse falar com a minha mãe sobre isso, eu não conseguiria! Ela nunca, mas nunca, me pôs à vontade sobre estes temas. Se às vezes pergunto algo mais fora do normal, ela já não me responde. E eu, desbocada como sou, tenho logo que lhe dizer Deves querer que eu aprenda por fora. Com o meu pai, era exactamente o contrário: ele dizia-me tudo, e eu não me sentia sequer à vontade para ter essas conversas, porque na maior parte do tempo não fui educada para as ter com os meus progenitores.
Juro, mas juro mesmo, que não sei se o problema das gravidezes precoces está na irresponsabilidade dos jovens ou na falta de abertura em relação a estes assuntos que há na sociedade "moderna" (wtf?).

terça-feira, 16 de junho de 2009

O belo do piropo

O belo do piropo :p


Normalmente, eu não recebo piropos. Os poucos que recebo quase sempre são de raparigas, e na palhaçada. Acontece que hoje foi a dobrar! Passa um carro por mim, e lá dentro iam uns três ou quatro da minha turma. O da frente mete a cabeça (de cima, entenda-se) fora da janela e grita:
- Oh de'ciente!
O de trás, seguiu o exemplo e berrou:
- Oh gorda!
Estive para lhes fazer um gesto obsceno, a sério. Mas confesso que adorei e disse apenas "Até amanhã para vocês também". E sorri. Porque a Daisy é uma menina simpática e adora ouvir estas coisas. (M.T., chama-me gorda mais vezes a ver se me sobes a auto-estima. Que está tão baixa por só ver ossinhos quando passo por espelhos)


Infelizmente, lá vou eu voltar para o trabalho. Já viram como não resisto a este meu novo cantinho?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

É apenas um até já




Então é assim, eu estou morta de trabalho até quarta-feira (se é que quero fazer alguma coisa de jeito).
Por isso, não vou poder nem postar nada, nem ver nada, nem comentar nada, nem afins que se pareçam com nada.
Peço desculpa, mas tem que ser.

















PORÉM, a Daisy é uma querida, vocês já sabem. E deixo aqui o Jude Law e a Adriana Lima para todos poderem lavar a vista.
Vou sentir a vossa falta!
Hasta la vista (prometo ser rápida).

Bom dia, bom dia, bom dia a toda a gente

a Daisy hoje vai à escola e por isso está contente.



(mentira)

domingo, 14 de junho de 2009

Amor :D tenho uma novidade *

Ilhas Gregas


Uma pessoa a pensar que ele tinha ganho dois bilhetes para um cruzeiro às Ilhas Gregas e me ia raptar para irmos juntos, ou qualquer coisa assim maravilhosa desse género... Mas afinal: JÁ SOU 64 :D.
Pois claro que eu fiz uma festa, tinha que ser solidária com a alegria dos outros. Mas porra pá, fiquei desiludida. :(


* e eu confesso que adorei esta sms.

E só me lembrei hoje

Kate Winslet and Jack Black in The Holiday


Esqueci-me completamente que tenho um trabalho sobre o Ary dos Santos para apresentar amanhã. Esqueci-me, o que é que se há-de fazer? A sorte é que já tinha feito com o meu colega de grupo a parte sobre a vida do homem. Como temos que analisar dois poemas, ele ficou com o Poeta castrado não e eu com o Meu amor, meu amor. Caros leitores, eu sei que vocês são uns queridos, uns queridos! Por isso, podem-me dar a vossa opinião sobre a minha interpretação do poema que se segue? (vai em baixo) Não é para dizerem que está linda, ou coisas do género, se não for isso que acham. É para dar realmente uma opinião, críticas, o que pensarem (mesmo). Que cá a Daisy quer manter o 18 a Português (só não é 19 que isso dá muito trabalho :p).


Meu amor, meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.

Meu limão de amargura, meu punhal a escrever
nós parámos o tempo, não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.

Meu amor, meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento

este mar não tem cura, este céu não tem ar
nós parámos o vento, não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.

Como se pode constatar, este poema fala-nos sobre o amor e sobre o que ao mesmo sentimento podemos associar.
Se por um lado todos nós sabemos que o amor é uma das melhores coisas da vida, Ary dos Santos quis aqui demonstrar que nem sempre é assim. Há muitos que o procuram, que nem uns desesperados, sem perceberem que o amor é uma coisa que acontece naturalmente e não de forma forçada. Depois de o encontrar, sem buscas obstinadas, há realmente um tempo de bonança e no qual pensamos que nada no mundo é melhor que o estado de fascinação em que nos encontramos. Porém, quando deixamos de nos sentir queridos ou quando as ilusões começam a desvanecer-se, chega a amargura. E se, como já disse, estávamos num estado tal em que dois tinham passado a ser apenas um, e no qual a inocência do amor tinha levado a que cegássemos perante o resto do mundo, é caso para dizer “nós parámos o tempo” – parámos o nosso mundo, é um facto, mas o mundo à nossa volta continuou e nós não o acompanhámos. “não sabemos morrer” significa, talvez, que não sabemos deixar o nosso amor morrer. Queremos, de forma compulsiva, fazer tudo para o salvar mesmo vendo com os nossos próprios olhos que, simplesmente, já não dá.
Tudo isto nos faz sofrer e mesmo assim continuar a acreditar, mesmo assim continuar a acreditar que paramos o que gira à nossa volta, quando na verdade fomos nós que parámos no espaço e no tempo, presos a um “meu amor, meu amor” que talvez não passe de palavras.

(é só uma orientação para ir falando)