quarta-feira, 3 de junho de 2009

Talvez sejam só palavras

Jennifer Love Hewitt e David Conrad


Ela ia ter com Ele. Pelo caminho, haviam várias árvores. Colheu uma espécie de raminho, coisa pequena, cinco folhas. Supostamente, era para se entreter durante o caminho e não dar pelo cansaço que tal percurso impingia. Porém, olhou para o ramo e viu a sua harmonia, contemplou a forma perfeita como umas folhas completavam as outras. Então, em vez de "estragar", levou o resto do percurso a tentar que ficasse na sua forma mais normal.
Chegou ao pé dEle, cumprimentou-o. Pegou-lhe na mão e disse Toma, é para ti. Ambos sorriram, Ela só quis abraçá-lo mas não o fez, teve medo. Quando lhe olhou novamente os olhos, viu lágrimas. Aquele pequeno raminho significara demasiado - todas as entregas, todo o amor que foi dado de ambas as partes. Foi então que o abraçou mas, ao contrário do que esperava, o abraço apertado não surgiu - foi algo sem forças, quase que por obrigação da parte dEle.
Ele não conseguiu explicar as lágrimas. Ela não percebeu mas sentiu. Naqueles momentos, ambos só queriam ser um do outro.

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