terça-feira, 30 de junho de 2009

Pensamento do dia (e não tem nada a ver com o mini-preço)

Amy Winehouse


Uma pessoa não precisa de ir ao psicólogo apenas quando está maluco. Também precisa quando está a deixar os outros malucos.
Certo?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Oh, não!

Villa Termal das Caldas de Monchique


Sempre fui aquela menina a quem os gerontes (sim, palavra cara - mas roubei-a, não a comprei) diziam "Ahhhh, Daisy! Estás tão magrinha! Ai mas já está do tamanho da mãe/avó/tia/prima/madrinha/etc.". Mas pronto, eu até poderia pesar cento e cinquenta quilogramas distribuídos por um metro e meio (por exemplo, que isto dá um quilo por centímetro), que as velhas (pronto, já estraguei tudo) diriam o mesmo. E eu, como menina simpática que sou, lá fazia aquele sorriso amarelo, e balbuciava um "Pois".
Porém, já lhes dou razão. Já há cerca de quatro, cinco anos, que a balança não passava ali dos quarenta e cinco, quarenta e seis, quarenta e sete... Andava por aí. As minhas amigas ficam chocadíssimas quando viam as delas passar do cinquenta e eu sempre pensei "Quem me dera" (ninguém se contenta com o que tem, é um facto). Neste momento, não sei quanto peso mas também não quero saber, para não ficar chocada. A minha mãe viu-me nua há dois dias e quase que chorou. Hoje, uma colega da minha mãe veio-me trazer um bikini que tinha comprado para a filha (e que não lhe servia) para eu experimentar, e eu não lhes mostrei. Disse que já tinha visto, não gostava, por isso não valia a pena elas verem (o bikini era tão giro).
E já sei como vai ser o meu Verão... As poucas idas à piscina e à praia vão ser tapadas por t-shirt's largas (tipo de Olimpíadas da Física e coisas dessas) - que tanto disfarçam a gordura como a magreza, são fantásticas.
Mas isto não é justo! Porque eu, Daisy Maria, esforço-me imenso para comer. A sério que sim! E hoje a minha mãe até ficou contentinha comigo (mas não me deu a prometida ginjinha de Óbidos, porque se esqueceu).

domingo, 28 de junho de 2009

Toda a mulher gosta, sem excepção

Richard Gere (a típica imagem de e-mail's para mulheres)


Toda a mulher gosta de receber flores. Aliás, nem digo flores... Mais que não seja, uma flor. Não interessa o tipo, a cor ou a ocasião. Vá, é certo que se associa cada uma a sua coisa, como a acácia amarela ao amor secreto (fui ver aqui, eu não percebo disso), mas quando as recebemos estamos a lixar-nos para isso, pois temos a certeza que a pessoa que teve a gentileza de o fazer, percebe menos de flores que nós.
Há aquelas mulheres que dizem que não gostam. Respeito mas não acredito muito... Quer dizer, compreendo que se sintam constrangidas e tudo e tudo, mas duvido que não se sintam tocadas com o gesto.
Eu recebo, assim de vez a vez, uma flor. Vamos na rua e o J. lembra-se de roubar uma, daquelas pequeninas, para me dar. Acho um gesto querido, sem dúvida! Digamos que é simples, rápido e eficaz. Mas confesso que a vez que mais gostei de receber uma foi aquando de uma surpresa planeada. Daquelas que metem olhos fechados, rosa vermelha, velas e música. Confesso que me derreti toda. Eu e o J. estávamos numa fase horrível (na qual eu estava confusa, a culpa era toda minha, fui uma estúpida nessa altura), e ele fez-me essa dita surpresa. Rendi-me a ele e ao gesto mas não voltámos logo. Penso que ele achou que aquilo não tinha significado nada para mim, mas significou e muito. Isto foi em Novembro e ainda tenho a rosa! Bem, já para não falar de uma rosa pequenina amarela que achei há cerca de dez minutos dentro de uma caixinha... Que já deve ter bem mais de um ano.
Pois é, homens deste país: acham que o cavalheirismo já passou à história? Estão redondamente enganados. Aliás, qualquer uma de nós sonha com o homem experiente que, um dia, lhe saberá abotoar o vestido preto, e que passado uns minutos estará sentado a uma mesa de um restaurante simpático e calminho, com música de fundo e um bom vinho à mistura.
Vale tudo, desde que com "amor" e algum charme.

Homens, confessem as surpresas mais "proveitosas" que já fizeram. Mulheres, eu não conto a ninguém, qual foi a surpresa que vos fizeram que mais gostaram?


P.S. Peço desculpa pelas minhas sucessivas alterações de humor. E sim, é verdade: estou sempre a pedir desculpa. Já agora, peço desculpa pela minha mãe, que me tenta manter afastada do pc o mais possível.

Desculpem *

Roubada daqui (algum problema, é só dizer)


Fui hoje gastar mais setenta e cinco euros para a médica ver as últimas análises que fiz (custaram mais de vinte euros, todas, e a minha mãe tem ADS. Imaginem as coisas que fizeram ao meu querido sangue).
Diagnóstico: a anemia continua mesmo fixe (para as fábricas de medicamentos com ferro, obvious), mononucleose infecciosa num estado também giro (J., queres beijinhos? Eu também quero muita coisa - já devo ter contaminado meio mundo), uma coisa que não me lembro o nome mas que começa por O, e mais uns valores muito abaixo daquilo que seria previsto.
Tratamento: medicação de quatro em quatro horas (estou mesmo boa, como podem ver), muita comida, muitos gelados (incluídos na comida mas não faz mal), pouca Internet, leituras moderadas, não me deitar tarde, mudar de ares. [vá, quase o impossível]


* estou a degradar o blogue, I know. Mas quando voltar, volto para alegrar isto e dar-lhe a cor que os meus dias irão ter. Ler os vossos blogues de certeza que me faria bem, eu sei! Mas a minha mãe não sabe. Tenho o organismo degradado, segundo a doutora. Fuck off! Quero fugir.

sábado, 27 de junho de 2009

Ora digam-me

É possível alguém ter anorexia sem se achar gordo e não comer por esse facto?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Gosto, gosto, gosto # 2

Isto até é demais


Tendo como inspiração o meu outro post, dou por mim a sonhar com o meu marido (ou pelo menos a pessoa com quem venha a viver) a fazer-me umas surpresazitas destas. Não era nada mas nada mal pensado... Vá, podia ter uns calções vestidos, que não fazia mal a ninguém. Mas o facto de chegar a casa, morta de tão cansada, e deparar-me com o meu homem de avental a dar-me um beijinho daqueles mesmo carinhosos, e a seguir a tapar-me os olhos e encaminhar-me para a cozinha, onde há jantarzinho (não vale bifes com batatas fritas, por favoooor)... Ain, eu adoro estas coisas.

(digam lá que não dava jeito o J. saber da existência do blog)
Vendo a minha mãe. E mais não digo, vejam o Você na TV.

Post demasiado insensível, maybe

Farrah Fawcett e Mickael Jackson


Morreram, ontem. Ela, vítima de cancro. Ele, pronto, toda a gente sabe as suas loucuras. Nunca pensei vir a postar isto, a sério. Toda a gente comenta o facto de Mickael Jackson ter "partido" mas eu não me consigo comover. Ontem, na minha terra, morreu um senhor que parecia respirar saúde. O cancro fora-lhe detectado já há uns tempos mas, apesar das dificuldades, ele parecia estar sempre bem e sempre pronto a ajudar. Com essa morte sim, fiquei a bater mal. Eu nem sabia que estava doente, nem aparentava! Fiquei parva, no mínimo. Porém, como já disse, a morte destas estrelas não me consegue fazer mudar a expressão. Sinceramente, tenho mais "pena" do Anjo de Charlie que do pretjinho. Ninguém pode vencer todos os problemas, eles são apenas mais uma prova disso mesmo. O nosso momento de ida sem regresso não escolhe idades - e isso é a única coisa que me tira minimamente o sono. Já pensaram na quantidade de pessoas que morre precocemente, e quase ninguém se preocupa? A actualidade mostra isso mesmo. Ele é acidentes de viação, ele é cancros e outras doenças, ele é problemas com todo o tipo de drogas, ele é fragilidades que duraram anos. E quase ninguém fala.

Peço desculpa pela insensibilidade, mas acho que me estou a habituar demasiado à morte.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

1-0 para a Daisy!

C.: Se eu for aí, vais ter comigo?
J.: Não, não vou. Estou na casa da minha madrinha e à noite vou estar com a Daisy.
C.: Pronto, ok.

(GANHO EU. E MAI' NADA. JÁ ANDO A PLANEAR O HOMICÍDIO)

Homem prevenido vale por dois

Pierce Brosnan e Julianne Moore em As Leis da Atracção


Mas mulher prevenida vale por cinco homens prevenidos.
(feminismo à flor da pele, hoje xD)


P.S. Meus amores, caros 'donos' dos blogues que sigo com afinco, peço imensa desculpa pela minha espécie de ausência mas o meu pc anda doido e a minha mãe sai com o dela todos os dias. Mal volte, juro (mas juro mesmo!) que ponho as minhas leituras em dia, como faço sempre. Gosto imenso de vocês e dos vossos posts! Hasta.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

E foi neste momento que fiquei a gostar menos um bocadinho de mim *

Roubei-a e representa o passado


Obrigada por, mais uma vez, remexeres e desenterrares o meu passado. Obrigada, a sério, daqueles agradecimentos que vêm mesmo cá do fundo.
O que não compreendes, nem fazes para compreender, é que se certos aspectos no meu presente são totalmente diferentes de erros que fiz no passado, é porque caí em mim. Tomei consciência. E tomei a decisão mais acertada.
Oh!, mas isso tu não percebes...


* o ódio de mim mesma também vai sendo menor. Melhor ou pior?, eis a questão.

Parabéns, meu amor :)


Gonçalo (Mascarado) *


Parabéns, meu amor. Sei que não vais ver que te dou os parabéns aqui neste meu cantinho, mas já vou dar (aliás, até já dei) em sítios suficientes. Também sei que aqui só posto a tua parte má, mas na verdade é assim que me fazes feliz, e eu não quero ser feliz doutra maneira. Para mim, és perfeito.
Arrisco-me a dizer que fomos feitos um para o outro e, mesmo que as coisas nem sempre corram da melhor maneira, referi que acredito em reencontros.
É caso para dizer, tal como vinha naquele Baci que comemos um dia juntos: Envelheça comigo, o melhor ainda está para vir.
[e já é o terceiro ano consecutivo que sou a primeira a dar os parabéns :D]


* sim, eu sou louca pela Sailermoon.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Eu e as leituras, as leituras e eu (e a minha mãe)

Daisy Maria, A Filha do Capitão (probably) e o OVNI *


Eu fui/sou uma miúda precoce (o que é que já estarão a pensar, vocês). Comecei a ler e a escrever por volta dos quatros e era coisa que me cativava. Nos restaurantes, as pessoas ficavam estupefactas ao ver uma coisinha com aquele tamanho a ler a ementa. Na pré-primária, as (espertas das) educadoras metiam-me a ler para os outros meninos. Até me lembro que uma vez, foi lá o filho de uma auxiliar e o puto já andava no terceiro ano. Puseram-me a ler e a mãe, mesmo muito querida com o seu menino, dizia-lhe "Vês? Vês? Com esta idade já sabe ler! E tu não!". Lembro-me que o moço tinha um ar de quem se queria enfiar por um formigueiro e só sair de lá quando eu morresse. Ah, desde essa altura que sou perdida por livros. Porém, eram poucos os que tinha, cá em casa da minha mãe. Como ela diz, nem dinheiro para mandar cantar um cego tinha... Com ou sem dinheiro, eu tinha a colecção da Anita TODA! Bem, aos sete anos comecei a ler livros da colecção Uma Aventura (ainda gosto mas já não leio, é um facto) e coisinhas dessas. Todavia, a minha mãe era uma verdadeira abécula. Proibia-me de ler, praticamente! Porque eu despachava um desses livrinhos num dia e ela devia achar que me fazia mal. Então, eu ia ler para a casa de banho, até que a minha mãe achasse que eu estava a demorar demasiado tempo e, pronto, ouvia logo a sentença. Ela sempre adorou esconder-me livros!
Entretanto, o tempo foi passando. E é um facto que, hoje, gosto de todo o tipo de livros. Desde a Disney a policiais. Gosto de ler, prendo-me às palavras! Enquanto não acabo um livro, não descanso. É aquele suspense, é aquele o que é que virá a seguir que eu não sei, é aquele será que é o que eu estou a pensar... Para mim, a leitura é um vício.
Porém, tenho um problema com o vício. E o nome desse problema escreve-se com três letrinhas apenas: mãe. No tempo de aulas, simplesmente proibi-me; no tempo de férias, diz que não ganha para isso e que já não tem espaço para tanto livro (o que não deixa de ser verdade, com mãe professora e filha aluna). Eu sei, eu sei que há as bibliotecas municipais e afins, eu sei. Mas oh... Se há coisa que me dá gozo é ter os meus livrinhos, ali na estante. Meus, meus, meus. Meus, pronto.
NO ENTANTO, TODAVIA, PORÉM, MAS, AINDA ASSIM... Quando eu for grande, vou ter uma casinha enormeeee e vai ter uma daquelas bibliotecas com as paredes revestidas de estantes cheias e cheias de livros. Com uma janela enorme por trás da minha secretária. E aí sim, vou estar em casa. :) [soñar no tiene costos]


* não é, Menino do mar?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vaidosinha? A Daisy?

Volúpia da Risqué e Deep Red da Hugo Boss


Falando a sério, se há coisa que eu até nem sou muito é vaidosa. A minha mãe acha que sou, oh se acha! Principalmente quando vamos às compras e ela não quer gastar dinheiro, usa logo o trunfo a chamar-me vaidosa e isto e aquilo. Mas não, até me contento com muito pouco, no que a isso diz respeito. Tenho é muito melhor gosto que ela, lá isso tenho.
Eu não era muito dada a perfumes, confesso. Gostava deles, até tinha um ou dois assim mais caritos... Mas pouco lhe ligava. Porém, o BLACK XS veio alterar tudo. Simplesmente, adoro adoro adoro! Não pensem que exagerava, nada disso. Por exemplo, enquanto uma prima minha despacha um frasquinho de 50 ml em três meses, o meu de 30 durou-me um ano. E agora andava sem nenhum perfume que gostasse realmente... Mas oh, eu tenho uma mãe querida, mãe querida (o melhor que a gente tem... xD), e no sábado comprou-me o Deep Red. Eu sei que é um perfume muito forte e doce para o Verão, eu sei. Até sei que o J. não deve gostar, que ele é muito esquisitinho com essa coisa dos perfumes (ainda para mais quando se lembra de os comer). Mas há que lembrar que um perfume me dá para imenso tempo e como eu uso mais no Inverno, 'tá-se bem.
Em relação aos vernizes, pois. Eu sou daquelas raparigas que só sabe pintar a mão esquerda (e mal). Que não sabe parar quieta depois de as pintar. Que lhe irrita profundamente não conseguir segurar no telemóvel normalmente (já pintei dois, mas até ficaram giros :p). Não tenho muito jeitinho, é um facto. Das últimas quatro vezes que as tive com verniz, não as pintei - pintaram-mas. Hoje, há bocadinho, decidi que lhe ia pôr uma camada e amanhã de manhã outra. O verniz em questão é o que está na imagem, e deu-me a minha querida Rocío, no Natal. Só há um problema... Eu não pintava as unhas de rojo desde Setembro, e já não estou nada mas mesmo nada habituada. Ai mãe, se a minha avó vê isto dá-lhe uma coisinha má! Sim, porque ela neste momento preferiria que eu as pintasse de preto (não estou para isso, ela é croma e velha).

Vá, digam lá de vossa justiça: eu sou assim tão vaidosa? Que cores e perfumes preferem?

Estou farta, mas tão farta

(eu tinha que pôr esta imagem)


Estou farta mas tão farta de ser o brinquedo que alguém quer semana sim, semana não.

[e não sei, nem quero - é um facto, colocar um ponto final]

domingo, 21 de junho de 2009

Vou anular Educação Física para o ano, ai vou vou

Telma Monteiro



Estive a fazer as contas. Se tiver as notas que estou à espera, e contando com Educação Física, ou tenho média de 17, 2 ou 17, 4 (ou vai ser 13 ou 14 -.-). Se a disciplina em questão não existisse, era exactamnt média de 18! Desculpem, eu não consigo achar isto normal, não consigo. Educação Física não deveria contar para certos cursos, e não me fazem mudar de opinião. Pelo menos para quem tem professores como o meu! Porque há lá outro, na minha escola, que dá 14 às que levam as aulinhas todas com o rabiosque a fazer companhia ao banco sueco. E eu, que só não faço aula em casos extremos (ok, admito, no terceiro período, POR MOTIVOS DE SAÚDE, não fiz assim muitas aulas - mas ele estava informado), vou ter TREZE OU CATORZE. Ai que raiva! Isto estraga a vida de uma pessoa. A minha mãe bem pode deixar de sonhar, a filha nunca será médica (e a culpa é da Educação Física).

sábado, 20 de junho de 2009

E por falar nos calções de banho e na t-shirt larga

Quando a mãe do J. chegou a casa, já eu andava há muito com a vestimenta referida - os belos dos calções de banho (já me apeteceu bater numa determinada rapariga por ela me dizer que eram da Billabong, visto que isso está escrito no cu, mesmo; na verdade isso era uma mera desculpa, ela merecia e muitas. Como é óbvio, eu não desci ao seu nível) e a t-shirt larga, da Nike (fica-me a matar :D). Assim que me vê, diz:
- Ah, estás igual ao J. Só nos pés é que não. (eu tinha as havaianas altas)
Nisto, o doido do meu cunhado (sim, cunhado), só lhe diz:
- Eu podia dizer-te outros sítios onde ela não é igual ao J., mas pronto.
E confesso, achei uma piada do caraças.

Com um simples vestido preto, eu nunca me comprometo

Angelina Jolie


Pois é. Penso que a última vez que tinha vestido um vestido tinha sido no casamento de uma prima minha, tinha então nove anos. Já fui a vários casamentos depois disso, mas arranjei sempre maneira de levar calcinhas. Não me sinto bem a mostrar as pernas, é um facto.
Porém, nas férias da Páscoa, não resisti a um vestido lindo lindo lindo, que comprei na Pull&Bear do Colombo. Preto, daqueles sem alças (não sei explicar melhor), um tudo-ou-nada por cima do joelho. Adoro o vestido! E o que eu sei é que aqui pelo Alentejo está um calor do caraças e, ontem, quando a minha mãe me viu enfiar umas calças de ganga (muito quentes, por sinal), disse "Tu estás doida, não estás? Porque é não levas o vestido?". E eu pensei "Olha, boa ideia". E vesti-o, com as minhas LINDAS havaianas altas (mãe, foste uma querida - acho que estavas louca).
Bom, foi só chegar à paragem do autocarro e as velhas calarem-se, chocadas. Afastei-me um pouco e começaram logo a cortar na casaca da Daisy, até que uma, mais decente, que até não era velha (na volta dos quarenta) vai em minha defesa "Então, o que é que vocês querem? Não vêem que é Verão?". Juro que fiquei capaz de as aniquilar! Queriam elas ter as minhas pernas, é o que é. Vão ver as filhas e as netas que têm, são muito piores que eu.
O certo é que fiquei chateada, com pena de ter levado o meu vestido perfeitinho, por já nem sequer estar habituada àquilo.
Ah, mas assim que cheguei a casa do J., disse-lhe logo "Olha, é uma t-shirt e uns calções, se faz favor", e levei a tarde toda à vontadex, com uns belos duns calções de banho para rapaz e uma t-shirt larga. Grande vida!

(ai mas o vestido é tão giro, tão perfeitinho *.* só já faltam as sandálias :p)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Férias

Vaquinhas na praia


Já são oficias, as férias. Chamem-me maluca, doida, suicida, o que quiserem - mas fiquei especialmente triste quando chegou a hora do autocarro e saber que tinha que vir para este desterro.
E se são férias, porque c*r*lh* é que amanhã tenho que me levantar às seis da manhã porque vão vacinar os c*br**s dos bezerros?? Filhos de uma grandessíssima vaca, f*d*-se.
(o meu humor está fantástico)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Onde é que está o problema?

Jovens mas pais


Aqui há umas semanas, ia eu no autocarro com os phones no máximo, quando a luzinha da curiosidade me dá sinal para baixar o volume. A C. grávida! A C.!
Bem, passemos a apresentar a menina em questão: a C. é uma adolescente que faz dezasseis anos em Novembro, que mede um metro e meio e se pesar quarenta quilogramas é muito (sem exageros). E está grávida! Sinceramente, logo nem me surpreendeu. Ela e o pai do feto já namoravam há uns bons aninhos, e eu sabia que eram ambos virados para loucuras e afins. O que me admirou foi saber que quando ela engravidou, já namorava com outro! Bem, isto é um pouco de mais para a minha cabecinha (retrógrada?).
Vejamos os factos: se ela não desenvolver durante a gravidez, que pode acontecer, que condições tem o corpo dela para dar à luz uma criança? O que eu vejo é que ou se fica ela, ou a criança, ou ambas, no parto. Não é estar a ser pessimista, mas a moça dá-me pelo peito e eu nem sou alta, é mais magra que eu e eu sou esquelética! Que condições?, digam-me. O pai que lhe disse que ela nem cara tinha para levar dois estalos, por isso imaginem...
Ora, em relação à interrupção voluntária da gravidez (aborto), a qual eu muitas vezes não julgo correcta, penso que seria a decisão mais sensata. Ela terá dezasseis anos quando a criança nascer, e esta última terá um tio dois anos mais velho. Já para não falar que a C. e o namorado (?!) são daqueles adolescentes que nunca param em casa, que sempre abominaram os estudos, que não têm condições para morar sozinhos com um ser frágil do qual são responsáveis.
Custa-me perceber onde está o problema, o que é que faltou neste caso para evitar esta gravidez. Já não falo nas escolas, que sei que tentam educar para a sexualidade o melhor que podem e sabem... Mas, e os pais? Opá, porra! Pais, mães e encarregados de educação que entendam português: os vossos filhos, sejam eles rapazes ou raparigas, mais tarde ou mais cedo acabam por experimentar. Por vontade própria ou muitas vezes impingido, estas coisas cada vez são mais precoces.
Eu falo por mim, mesmo que quisesse falar com a minha mãe sobre isso, eu não conseguiria! Ela nunca, mas nunca, me pôs à vontade sobre estes temas. Se às vezes pergunto algo mais fora do normal, ela já não me responde. E eu, desbocada como sou, tenho logo que lhe dizer Deves querer que eu aprenda por fora. Com o meu pai, era exactamente o contrário: ele dizia-me tudo, e eu não me sentia sequer à vontade para ter essas conversas, porque na maior parte do tempo não fui educada para as ter com os meus progenitores.
Juro, mas juro mesmo, que não sei se o problema das gravidezes precoces está na irresponsabilidade dos jovens ou na falta de abertura em relação a estes assuntos que há na sociedade "moderna" (wtf?).

terça-feira, 16 de junho de 2009

O belo do piropo

O belo do piropo :p


Normalmente, eu não recebo piropos. Os poucos que recebo quase sempre são de raparigas, e na palhaçada. Acontece que hoje foi a dobrar! Passa um carro por mim, e lá dentro iam uns três ou quatro da minha turma. O da frente mete a cabeça (de cima, entenda-se) fora da janela e grita:
- Oh de'ciente!
O de trás, seguiu o exemplo e berrou:
- Oh gorda!
Estive para lhes fazer um gesto obsceno, a sério. Mas confesso que adorei e disse apenas "Até amanhã para vocês também". E sorri. Porque a Daisy é uma menina simpática e adora ouvir estas coisas. (M.T., chama-me gorda mais vezes a ver se me sobes a auto-estima. Que está tão baixa por só ver ossinhos quando passo por espelhos)


Infelizmente, lá vou eu voltar para o trabalho. Já viram como não resisto a este meu novo cantinho?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

É apenas um até já




Então é assim, eu estou morta de trabalho até quarta-feira (se é que quero fazer alguma coisa de jeito).
Por isso, não vou poder nem postar nada, nem ver nada, nem comentar nada, nem afins que se pareçam com nada.
Peço desculpa, mas tem que ser.

















PORÉM, a Daisy é uma querida, vocês já sabem. E deixo aqui o Jude Law e a Adriana Lima para todos poderem lavar a vista.
Vou sentir a vossa falta!
Hasta la vista (prometo ser rápida).

Bom dia, bom dia, bom dia a toda a gente

a Daisy hoje vai à escola e por isso está contente.



(mentira)

domingo, 14 de junho de 2009

Amor :D tenho uma novidade *

Ilhas Gregas


Uma pessoa a pensar que ele tinha ganho dois bilhetes para um cruzeiro às Ilhas Gregas e me ia raptar para irmos juntos, ou qualquer coisa assim maravilhosa desse género... Mas afinal: JÁ SOU 64 :D.
Pois claro que eu fiz uma festa, tinha que ser solidária com a alegria dos outros. Mas porra pá, fiquei desiludida. :(


* e eu confesso que adorei esta sms.

E só me lembrei hoje

Kate Winslet and Jack Black in The Holiday


Esqueci-me completamente que tenho um trabalho sobre o Ary dos Santos para apresentar amanhã. Esqueci-me, o que é que se há-de fazer? A sorte é que já tinha feito com o meu colega de grupo a parte sobre a vida do homem. Como temos que analisar dois poemas, ele ficou com o Poeta castrado não e eu com o Meu amor, meu amor. Caros leitores, eu sei que vocês são uns queridos, uns queridos! Por isso, podem-me dar a vossa opinião sobre a minha interpretação do poema que se segue? (vai em baixo) Não é para dizerem que está linda, ou coisas do género, se não for isso que acham. É para dar realmente uma opinião, críticas, o que pensarem (mesmo). Que cá a Daisy quer manter o 18 a Português (só não é 19 que isso dá muito trabalho :p).


Meu amor, meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.

Meu limão de amargura, meu punhal a escrever
nós parámos o tempo, não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.

Meu amor, meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento

este mar não tem cura, este céu não tem ar
nós parámos o vento, não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.

Como se pode constatar, este poema fala-nos sobre o amor e sobre o que ao mesmo sentimento podemos associar.
Se por um lado todos nós sabemos que o amor é uma das melhores coisas da vida, Ary dos Santos quis aqui demonstrar que nem sempre é assim. Há muitos que o procuram, que nem uns desesperados, sem perceberem que o amor é uma coisa que acontece naturalmente e não de forma forçada. Depois de o encontrar, sem buscas obstinadas, há realmente um tempo de bonança e no qual pensamos que nada no mundo é melhor que o estado de fascinação em que nos encontramos. Porém, quando deixamos de nos sentir queridos ou quando as ilusões começam a desvanecer-se, chega a amargura. E se, como já disse, estávamos num estado tal em que dois tinham passado a ser apenas um, e no qual a inocência do amor tinha levado a que cegássemos perante o resto do mundo, é caso para dizer “nós parámos o tempo” – parámos o nosso mundo, é um facto, mas o mundo à nossa volta continuou e nós não o acompanhámos. “não sabemos morrer” significa, talvez, que não sabemos deixar o nosso amor morrer. Queremos, de forma compulsiva, fazer tudo para o salvar mesmo vendo com os nossos próprios olhos que, simplesmente, já não dá.
Tudo isto nos faz sofrer e mesmo assim continuar a acreditar, mesmo assim continuar a acreditar que paramos o que gira à nossa volta, quando na verdade fomos nós que parámos no espaço e no tempo, presos a um “meu amor, meu amor” que talvez não passe de palavras.

(é só uma orientação para ir falando)

sábado, 13 de junho de 2009

Ain ain, eu sei muita coisa

Shane West and Mandy Moore in A Walk To Remember


Mas porque é que eu tenho a sensação que a mensagem a dizer "To com uma vontade enorme de tar com ela :(" seguida do "ups :x", não foi um mero engano? Porque é que eu tenho quase a certeza que aquela mensagem não era só direccionada para a C., como também para a Daisy?
É certo que antes do "ups :x" eu fiquei para morrer, porque achei que era para mim e que o ela era outra, outra!

Homens, rapazes, queridos: nós não somos assim tão complicadas, sabem? Podem dizer logo Sinto a tua falta, nós entendemo-lo. Podemos acreditar ou não, mas sabemos o que quer dizer. Além disso... Confesso que às vezes, raramente, também me "engano" nas mensagens, por isso consigo compreender-vos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Loucuras, é o que é

Isabeli Fontana


Desde o dia que cheguei que ando a namorar, ali numa loja de bijutaria e afins, uns brincos lindíssmos. Cinco euritos, coisa barata. Eu e a minha mãe. E hoje lá fui pedir à senhora para os tirar da montra, para que a Daisy pudesse ver melhor. A verdade é que os trouxe, e ando com eles postos em casa, mas não tenho a certeza se me ficam bem. E se fosse só com isto... Sou sempre a mesma croma.

É de mim, ou inverteram-se os papéis?

Rocío dijo: Estamos na esplanada do jardim com a professora a fumar! :)
Daisy dijo: -.- assim porra! E eu em vez de estar na praia como toda a gente normal que vem para o algarve*, estou para aqui a fazer o portfolio.


*República Dominicana, perdão.

Não suporto!

Daqui


Se há coisa que me irrita, mas irrita mesmo, é que se lembrem de fazer coisas que ninguém pode fazer por eles quando eu estou a tomar banho. Não gosto, odeio! Ainda para mais, havendo duas casas de banho em casa (tanto aqui, como na minha "normal"). Eu não me importo que entrem e saiam, se precisarem de ir buscar alguma coisa (ou assim), mas isso eu não suporto! Simplesmente, não suporto. Ainda para mais, sabendo isso, porque é que insistem? Será que têm gosto em me irritar??
Já para não falar que ontem se lembraram de começar a lavar a louça quando eu estava a tirar o shampoo... Que experimentassem dizer-me o que dizem aos meus primos (Isto não é B., estamos num apartamento!), que eu logo lhas cantava.

(só de pensar que está um tempo excelente e eu fico em casa a trabalhar e a rogar pragas a uma certa pessoa, grrrrrrrr)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Da Mafaldinha :)


1.º Desafio (selo):
- Colocar o selo no blog;
- Divulgar as regras;
- Confessar cinco coisas que gosto;
- Indicar dez blogues a quem envio o convite e informar cada um dos blogues.

Ora, eu gosto de:
. dormir até tarde
. chocolate
. música
. matemática e química
. café

O selo está colocado, as regras estão divulgadas, já disse cinco coisas das quais gosto, e agora a parte dos blogues: TODOS os membros da blogosfera que possam vir a ver isto estão desafiados. E não digam que eu não vos "passei"! (aplica-se ao próximo desafio)


2.º Desafio (questionário):
1. What is you current obsesson? Imitar constantemente as pessoas que me irritam.
2. What is your weirdest obsession? Hmmm... Rir-me em situações que exigem exactamente o contrário: não me rir. (isto é uma obsessão?)
3. What do you see outside your window? Tenho mesmo que me levantar? :(
4. What is your favourite colour? Negro y morado (agora vão ao tradutor como eu tive que ir para responder).
5. What is your weakness? As minhas lágrimas. Denunciam-me demasiadas vezes. E também tenho uma resistência fraquinha :p
6. What animal would you be? Um cavalo - tem porte.
7. What would you like to learn how to do? Dançar (também Mafalda).
8. What do you want to never happen in life? Matar alguém (eu sei que às vezes é tentador, mas mesmo assim).
9. What's on your bedside table? Normalmente, está o candeeiro (xD), uma caixinha e um cestinho com os brincos, colares e afins, uma moldura sem fotografia (ainda não arranjei a ideal), um relógio e, às vezes, um livro e coisas esquecidas.
10. What's the last thing you bought? Uma garrafa de água, mesmo.
11. What do you think about the person who tagged you? Pessoalmente, não a conheço. Mas adoro a forma como escreve e como deita cá para fora a sua forma de estar no mundo que a rodeia.
12. What was your favorite childrens book? Não sei se seria o preferido mas há um, do Guito (a personagem principal), que me marcou imenso por o meu pai me ensinar a partir dele.
13. Who do you want to meet in person? (se isto significa quem é que eu gostaria de conhecer) O Harry Potter.
14. What did you want to be as a child? Professora e depois médica.
15. What did you dream about last night? Que tinha caído nas escadas e partido uma perna. (:s)
16. Which do you prefer, day or night? A "transição", por assim dizer - o final de tarde.
17. What's your favourite piece of clothing in your closet? Calças de ganga. Também adoro vestidos mas não gosto de os ver em mim.
18. What's your plan for tomorrow? Levantar-me por volta das nove e meia (se os meus primos estiverem bem longe), vestir o bikini, ir para a praia, voltar para almoçar, enviar o portfólio, começar o trabalho de Filosofia, ir um bocadinho de nada à praia, tomar banho, jantar, vestir-me e sair um bocadinho de nada se me vir obrigada isso.
19. What would you like to get your hands on right now? Outra mão, que não sei se está perto ou longe.
20. What is your must have of the moment? Mp3 e pc (mas eu não percebi muito bem a pergunta, lol)
21. What's your favourite tea flavour? Limão (adocicado com mel).
22. If you could go anywhere is the world right now, where would you go? Ia a um sítio no Alentejo, pegava nele, e fugia. Para onde não sei, mas para um local distante onde estivéssemos sozinhos no nosso mundo (mesmo que rodeados de outros seres).

(E tenho uma reclamação! Eu sou 0 a Inglês, já viram o trabalhão??)

Estava a correr bem demais

By ESCADA


Na terça-feira, a minha mãe decidiu verificar o óleo do carro, como sempre faz antes de fazermos viagens grandes. Depressa pôs de lado a ideia de o trazer - estava a passar óleo para a bateria. Bem, como vínhamos com a minha tia e os meus dois primos (o meu tio só viria hoje) - vínhamos com eles no carro. A minha mãe não estava muito confiante com a condução da minha tia, é um facto - isto porque, apesar de já ter tirado a carta há uns vinte anos, só há dois é que começou a aprender a conduzir. Porém, a viagem fez-se bem, a minha tia até conseguiu estacionar o carro... Tudo ok.
Subimos as escadas do prédio e apesar de ser no terceiro andar e virmos todos carregados, estávamos fresquinhos e vínhamos com a pica toda. E foi então que começaram os problemas. A porta tem duas fechaduras, uma de segurança, e essa mesma não abria. Experimentámos todos, até o meu primo de cinco anos! Mas nada, nadinha. A minha mãe telefona a uma prima nossa, a dona da casa, e ela dizia para enfiar a chave (até aí, penso que nós sabíamos) e só dar meia-volta. Nada, aquilo não dava. Então, como há um senhor cá que tem uma cópia da chave, mandou-o cá.
Bem, aquilo foi uma hora de pura galhofa para mim e para a minha tia abancadas nas escadas!
É que aquela conversa devia ter sido gravada, sem imagens. O homem suava e a minha mãe ao telefone com a outra dava-lhe instruções:
- Enfie toda. Ou experimente enfiar só metade. A bolinha é para baixo. Meta o badalo para cima!
E quando o senhor disse:
- Vou buscar óleo, pode ser que entre melhor e rode.
E eu e a minha tia às mensagens uma com a outra (é de referir que estávamos a cinquenta centímetros de distância), perdidas de festa com o entra e o mete e o sai e o tira.
Aquilo nem com óleo foi, essa é que foi essa! A minha mãe já estava destreinada de chaves novas, é o que é. Então, o senhor teve que chamar um amigo, para ver se era mais habilidoso. E é assim que vemos chegar um homem com trinta e poucos anos (a minha tia já disse que aquele é para ela), musculado q.b., com um brinquinho muito discreto. Um telefonema para a dona da casa bastou para que o rapazote pregasse dois pontapés na porta e pronto - já estávamos cá dentro. Aquilo é que é, homem despachado e de força!
Agora temos ali um bocadinho da porta a menos (coisa pouca) até amanhã, devido aos feriados. Mas valeu a pena, só pela conversa em si (foi muito mais que o bocadinho apresentado, aquilo só gravado). E se não houvesse barraca, que piada é que tinha se a minha tia até conduziu como deve de ser?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

The end

Brad Pitt and Cate Blanchett in The Curious Case of Benjamin Button


Cá por mim, eu acredito em reencontros.

(as mini-férias já não se aproveitam e deixei de ter vontade de escrever o post que a sério que me dava vontade de rir)

O próximo passo é mesmo vestir o bikini

Juliana Paes


E go away to the beach! Vá, antes ainda tenho que começar o trabalho sobre "Os Direitos das Mulheres como Direitos Humanos", ou então adiantar o portfólio de Espanhol (mas o que interessa é a primeira parte do post).

(algo muito interessante a postar mais tarde, confesso que agora vou mesmo suspender o pc)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Roam-se

By Desigual *


Vá meus queridos, roam-se. Não, não comprei a minha querida malinha. Não, não comprei nenhum vestido, nem tampouco uns óculos de sol. Porém, quando voltar a escrever já vou estar na República Dominicana!! Ah pois é, bebé(s) - há muito tempo que não dizia isto (xD). Podem procurar imagens do hotel, o nome do mesmo está aqui. Só vou na quarta mas amanhã devo ter que fazer as malas e afins, que deixo sempre tudo para a última da hora, por isso há-de ser em locais paradisíacos que vos dou notícias.
Mesmo que fiquem com inveja, não fiquem com muita. Pensem assim: afinal, a Daisy Maria já necessita de uma mudançazita de ares e cinco dias fora vão-lhe fazer muito bem!

Bea, e quiçá Rocío, só não vamos partir aquilo tudo para que em Agosto ainda haja! :D


* já estava aqui reservada desde há uns dias para vos deixar mesmo rodinhos!

muahahah (tipo sorriso maquiavélico)

Jennifer Garner em A Vingadora



A vingança é um prato que se serve frio! (muahahah)

domingo, 7 de junho de 2009

Isto de ir à missa tem muito que se lhe diga

Jamie Lee Curtis and Lindsay Lohan, in FreakyFriday


Comecei desde pequenina a ir à missa. Quando vivia com o meu pai, a minha avó metia-me no carrinho de bebé e lá ia eu. Como é óbvio, não me lembro. Depois, tive muito tempo sem ir. Voltei passado uns anos, quando fui para a catequese, e ia sempre de quinze em quinze dias (quando estava em casa do meu pai, mais uma vez). Agora, é raro. Mas hoje fui, porque teve de ser. E só me faltou comentar com a minha mãe, que estava ao meu lado, para parecer uma daquelas pessoas que não tem nada para fazer além de comentar a vida dos outros.
Bem, passando ao que me fez abrir a boca de espanto: sabem aquelas raparigas entre os dez e os vinte anos (não inclui margem de erro) que são umas autênticas pegas, só vestem calças a começar abaixo das cuecas (amostra de cuecas, perdão), calçam tipo ténis de saltos altos, pintam o cabelo de cor de ferrugem, e coisinhas dessas? Autênticas chungas/xungas? Já a missa ia a meio e entra a mãe de raparigas dessas! Tal mãe, tal filhas. A senhora até era mais ou menos decente, segundo o que me lembro dela - de poucas posses mas a vida está má para todos. O que eu não esperava, mesmo, era que para se vestir fosse ao roupeiro das filhas. É que, por amor de Deus! Com cerca de quarenta anos, umas calças de ganga que deixavam muito a desejar, uns ténis dos que eu referi que, enfim... Uma blusa preta com caveiras e um casaco vermelho com umas estrelas brancas que, ai!, era o pior. O pior mesmo! Pior ainda que o cabelo cor de ferrugem! É que aquele casaco é mesmo o típico que as raparigas que referi acima usam. Mas porra! Que figurinhas. E hoje nem é sexta-feira (em relação à foto).

Eu não deixava a minha mãe sair assim de casa.

sábado, 6 de junho de 2009





Ele: E quando me dás uma noite?

Ela: Por mim, dava-te todas as minhas noites.

F*#$%&@ all!

Josh Duhamel


(transcrito do meu querido telemóvel)
D: Tenho fome.
J: Vai comer.. Nao almoçaste?
D: Almocei, sim.. Leva-me a lanchar numa esplanada à beira mar, va.
J: Pagas?

Nem sei como há homens/rapazes que conseguem ser TÃO românticos. Fuck off, stupid!
(grrrrrrrrrrrrrrrrrrr)

E mais miminhos

A *B* (vocês sabem, ela é uma querida) deixou-me mais uns miminhos no blog dela, passo a mostrá-los (muito obrigada):

Com este, tenho que dizer quais as pessoas especiais na minha vida e pedir um desejo. Bem, as pessoas mais especiais... Grande parte da minha família, os meus amigos (amigos amigos) e o meu namorado. E a minha professora do primeiro ano (se a vir na rua não a conheço). Quanto ao desejo, espero ser feliz com as pessoas de quem gosto. Se eu não o for, ao menos que sejam elas! (que falta de criatividade, Deus)


Neste, as cores têm um significado: o azul representa a paz, a profundidade e a imensidão, enquanto que o dourado representa a sabedoria. Segundo o que diz a *B*, diz-se por aí que o prémio acaba por representar a união entre os bloggers.

Por fim, com este, tenho de fazer uma lista com cinco desejos de consumo que me deixariam mais glamourosa. Hmmm... Não é uma tarefa fácil, eu não percebo nadinha destas coisas, quase que nem me sinto mulher. Mas cá vai:
1) Arranjar um super-shampoo-milagroso-que-me-fizesse-deixar-de-ter-o-cabelo-oleoso.
2) Ter os trapinhos que me melhor me ficassem, sem ter que me preocupar se são caros ou baratos ou assim assim.
3) Comprar umas FLY daquelas que eu cá sei (já tanta gente tem - imitações incluídas - que começa a fartar).
4) Adorava comprar a Timberland e, talvez, a Merrell para que as mesmas passarem a fabricar modelos de ténis femininos acima do 39.
5) Digam vocês o que me deixaria mais glamourosa :p

Visto que a *B* ignorou a regra do número de blogues a quem passar os selos, estes vão para todos os meus seguidores, leitores, comentadores, degostadores e afins.


Atenção! Gostaria de ver os homens a responder à última.


P.S. Recebi posteriormente o último selo enunciado, dos noivos mais queridos da blogosfera.

Dos noivos para a Daisy

Daqui


Irei publicar os outros selos, mais daqui a pouco, mas achei que este deveria estar à parte, por não ter regras nem nada que se parecesse. Muito obrigada a ambos e espero que sejam muito muito felizes! Sei que nos dias que decorrem não é fácil ter uma vida a dois, é necessária muita paciência e muita entrega, porque às vezes o amor não chega. Desejo-vos as maiores felicidades deste mundo, mesmo.

Tenho a certeza que o dia 24 de Julho de 2010, para além de ser um dos mais especiais para os dois, será como que um festa aqui pela blogosfera.
:D

Lá vou ter eu que dizer mal do S. Pedro

Pedro Granger *


Que me façam apanhar molhas no Inverno, tudo bem. Que me façam apanhar "esturreiras" de morte no Verão, até se grama. Agora, fazerem pim-po-ne-ta e mandarem cá para baixo o clima que calhar... Epá, aí já o caso muda de figura. Porra pá, decidam-se! Ou me trazem de vez o Verão ou então não me tirem o Inverno. Este tempo de ora sim, ora não, ora talvez é que não dá nem com nada. E ainda por cima eu vou para climas supostamente amenos já quarta-feira! Oh, S. Pedro... Eu queria muito Solzinho nesses dias (por favor, por favor). Se não fosse importante eu não pediria! Ámen.


* uma foto do S. Pedro não teria o mesmo encanto! E este poderia ser são para outra coisas...

:'$

Adriana Lima *


Foram corpos que se trocaram, escondidos do mundo.


* *B*, cá está a imagem!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

E já passaram seis meses

Ben Affleck e filha


Faz hoje seis meses. Foi dia cinco de Dezembro de dois mil e oito. O telefone tocou por volta das seis e meia da manhã, penso. Já não era a primeira vez que recebia uma notícia destas assim, por telefone; porém, aquando das outras vezes, já se esperava. Desta não, fui apanhada completamente desprevenida, completamente de surpresa.
Esses primeiros dias foram relativamente fáceis - tirando a parte em que era sufocada pelas outras pessoas, tinha apoio dos mais próximos. Além disso, ainda não tinha caído em mim, ainda não me tinha apercebido do que era sentir a sua falta.
No entanto, ao longo do tempo, isso tem mudado. O que mais tenho saudades? Talvez de poder ligar-lhe a qualquer hora, a contar as boas notícias. Sinto falta de tudo, é um facto. Sinto mesmo mesmo falta daquela presença na minha vida, que sempre me tentou orientar pelo melhor. Ultimamente, só me tenho lembrado dos momentos finais, e de outros momentos menos bons. Momentos em que sofremos juntos. Momentos em que fui a única pessoa a acreditar que ele seria capaz.
Nem sei como me exprimir... Nem aqui nem com ninguém. Há quem ache que preciso de ir ao psicólogo, por estar nisto quase que sozinha. Eu sinceramente não sei.

Enfim, acho que até posso afirmar que foram os piores seis meses da minha vida.

Soube tão bem ler!

By Victoria's Secret *


És sempre uma lufada de ar fresco que passa por cá ;)
Por Swadharma (02/06/2009).
Muitíssimo obrigada pelo sorriso que me puseste ao ler :')


* imagem só para o Swa.

Why not?

Jennifer Lopez


Esta manhã, depois de fazer as análises de tolerância à glicose (não desejo a ninguém, aquilo açucarado é mesmo mau de se mamar), fui à pastelaria com a minha mãe. Conversa para aqui, conversa para ali, à espera das torradas, e apareceu na televisão o Marinho Pinto.
- Ai, por acaso gostava mesmo de seguir Direito. Gostava, gostava.
- E porque não, Daisy? Ah, na tua área se calhar não dá...
- Dá, com exame de Filosofia. Estás-me a ver com cara de fazer exame de Filosofia? Ai, mas eu gostava tanto. Até acho que tinha jeito.
- Pensas que não te safavas como advogada? Safavas...
- Oh, mas o mercado de trabalho é como é. A não ser que me tornasse especialista em divórcios... (a minha mãe riu-se e eu continuei) Por isso é que eu gostava de seguir Ciências Forenses - também tem a ver.

E ela calou-se com o assunto. Deixa, tive a sensação de poder ser quem quero.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Palavras para quê?

Do site que refere na imagem.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Talvez sejam só palavras

Jennifer Love Hewitt e David Conrad


Ela ia ter com Ele. Pelo caminho, haviam várias árvores. Colheu uma espécie de raminho, coisa pequena, cinco folhas. Supostamente, era para se entreter durante o caminho e não dar pelo cansaço que tal percurso impingia. Porém, olhou para o ramo e viu a sua harmonia, contemplou a forma perfeita como umas folhas completavam as outras. Então, em vez de "estragar", levou o resto do percurso a tentar que ficasse na sua forma mais normal.
Chegou ao pé dEle, cumprimentou-o. Pegou-lhe na mão e disse Toma, é para ti. Ambos sorriram, Ela só quis abraçá-lo mas não o fez, teve medo. Quando lhe olhou novamente os olhos, viu lágrimas. Aquele pequeno raminho significara demasiado - todas as entregas, todo o amor que foi dado de ambas as partes. Foi então que o abraçou mas, ao contrário do que esperava, o abraço apertado não surgiu - foi algo sem forças, quase que por obrigação da parte dEle.
Ele não conseguiu explicar as lágrimas. Ela não percebeu mas sentiu. Naqueles momentos, ambos só queriam ser um do outro.

OH SOLANGE! Olha que eu vou chamar o pai.

Crianças a brincar


Aldeia pacata, onde pouco ou nada acontece, as crianças podem brincar livremente na rua sem que os seus pais fiquem preocupados. Até aqui tudo bem... Mas a realidade não é bem esta. Na minha rua a taxa de natalidade tem-lhe estado a dar bem, desde há alguns anos, e não faltam crianças. Além disso, juntam-se aqui mais uns quantos, é uma alegria. Percebo que as crianças precisem de brincar ao ar livre, faz-lhes bem, apenas não consigo compreender os pais. A maior parte vive à custa dos outros (rendimento mínimo), principalmente as mães - coitadinhas, nem sequer passam a manhã no café; coitadinhas, nem sequer têm mais regalias que aqueles que saem às sete da manhã de casa e voltam às oito ou às nove da noite (para trabalhar, entenda-se) - mas, mesmo assim, não podem aturar os filhinhos. Mandam-nos para a porta dos outros! Na verdade, só fazem é m#$%&, os putos. Já fui da idade deles, é certo; sei o quanto é bom estar na rua a brincar com os "amigos"; porém, tem de haver limites. Crianças de quatro anos ficam na rua até por volta da meia-noite, que é quando as mães querem dormir. Além disso, incomodam os outros (volto a referir que é uma aldeia pacata) - idosos que se deitam relativamente cedo não conseguem descansar. E quem os atura cá em casa?? Ah pois...
Há bocadinho, estava eu aqui a trabalhar, ouço:
- OH SOLANGE! SOLANGEEEEEEEE, SOLANGE! OH SOLANGE! Oh não-sei-das-quantas, viste a Solange? Diz-lhe lá para ela vir jantar. SOLANGE, ANDA JÁ JANTAR! [...] Olha que eu vou chamar o pai.
Opá, tenham dó. Não sei se vou conseguir fazer isto quando tiver filhos! Então, uma criança tem pai e mãe e só tem respeito ao pai?? Mas que raio de educação é esta?! Sei que é isto que acontece na maioria dos casos, que a mãe tem uma imagem muito benévola. No entanto, se assim é... Não me venham cá falar em direitos das mulheres, em igualdade social, porque na educação que dão aos filhos não é o que passam.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A esperança é a última a morrer

Marcos Tenório (13 de Setembro de 2008) *


A minha mãe ainda tem esperança que ele passe por mim de cavalo (ou no BMW, tanto faz) e se aperceba que sou eu a sua princesa. Diz que daqui a uns a diferença de idades já não se nota.
Já viram o que eram se eu fosse "neta" do senhor Nabeiro? Ah, agora já estão prevenidos. Quando virem nas revistas cor-de-rosa MARCOS ENCONTROU O AMOR DA SUA VIDA, aquela rapariga toda jeitosa ao lado sou eu.


*Bea, esta até podia ser para ti :p

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Começo a fartar-me das horas que passo a dormir

Charlize Theron


Esta noite foi outra espécie de pesadelo.
Então não é que sonhei que tinha emprestado o meu portátil ao J. e ele tinha descoberto o blogue?? Pois... E depois, como assino "Daisy", tinha o desplante de comentar a partir da sua conta (com o nome original!), como se eu não percebesse que ele tinha achado o que não devia.
Depois, o que decidi fazer? Ir ver o blogue dele! Lá fui eu, ver o que o desgraçado dizia (agora vejam de onde conhecem esta história), e não é que descubro que ele tinha uma vida paralela à nossa relação!? Com outra mulher, com filhos (e se calhar até netos). Bem, eu fiquei chocada.

Com razões para isso, não??

Já cheira a férias

Monte Gordo


Ainda falta muito trabalho mas só o facto de saber que TALVEZ rume aos Algarves dias dez, onze, doze, treze, catorze e quinze...


:D