Estava aqui a mexericar no conteúdo de uma pen antiga... E foi assim que descobri um texto intitulado "Mi mejor amigo", escrito no nono ano (penso) para o portafolio de Español.
Conheço-o desde o sétimo ano, era da minha turma na altura. Na primeira aula de Espanhol, por acaso, puxei a cadeira ao lado da dele e disse Posso? Ele olhou para mim com cara de parvo, do género mas-quem-é-esta-parva-que-me-vem-chatear e balbuciou que sim, podia sentar-me. E assim foi. As aulas de Espanhol eram uma autêntica comédia, ao lado um do outro. No entanto, nem tudo correu como esperado... Houve paixão por um lado, mas não houve pelo outro. Então afastamo-nos um pouco, apesar de continuarmos a ser mesmo muito amigos.
Todavia, no ano seguinte, a história não se repetia. Então, começamos a ser muito mais que aquilo que éramos: era amizade, mesmo. O J.A. foi, sem dúvida, um dos melhores amigos que já tive até hoje! Gozávamos imenso um com o outro, estávamos muitas mas muitas vezes na palhaçada, mas éramos muito mais que isso. Ele ouvia-me, eu ouvia-o - e todos os conselhos eram sinceros, não havia falsidade entre nós! Aquele rapaz até me chegou a dar uma flor para eu sorrir, de uma vez que só me apetecia chorar (é certo que foi mandado pela K., mas não interessa).
Hoje, já não somos o que éramos. Porém, sei que significamos tanto um para o outro como dantes. Apesar de já não falarmos com tanta regularidade, continuamos os mesmos totós, os mesmos cromos. :)
E fico feliz por puder dizer: Hey, I'm here, best friend!
* (não confundir com o actual namorado da Daisy)
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