domingo, 31 de maio de 2009

Estou viciada

In Metin2 (Daisy e J. - nomes diferentes no jogo)


Comecei a loucura pelos jogos de computador em Junho de dois mil e oito. Um jogo simples e novo, o Tribalwars (Tribos), eu e o J. começámos a jogar no mesmo dia, calhou ficarmos pertinho um do outro. E foi assim, um Verão inteiro louca por aquilo. Entretanto isso passou-me. Ainda tenho conta mas só vou lá quando o D. Afonso Henriques faz anos que morreu e quando me lembro do Milagre das Rosas da Rainha Santa Isabel.
Agora é outra! O Metin2. Já comecei pela altura da Páscoa mas num servidor diferente do J. pois já não havia "vagas" no dele. Então comecei noutro, e tudo bem... Não jogava muito nem pouco, ia jogando. Porém, explusaram jogadores que só faziam m*#$% e pude-me inscrever. Ou seja, agora passo lá grande parte do meu tempo livre! Ainda não tinha percebido que estava viciada até ontem à noite (quem conhecer o jogo vai perceber a lógica).
Ora, eu costumo sonhar muito. Quando acordo lembro-me de pormenores mas esqueço-me logo a seguir. Acontece que o de ontem à noite (de sábado para domingo), foi o seguinte:
O espaço 3D do jogo era uma herdade do meu pai. As cidades era o monte em si. E as personagens eram reais, de carne e osso. Ora eu tinha que encontrar o J. e qual não é o meu espanto quando vejo que ele tinha corpo de macaco (!!). É certo que no Metin2 há macacos, mas nem sequer tinha nada a ver, pois no jogo são para matar e dropar medalhas e o J. funcionava como cavalo, visto que eu ia às cavalitas dele para todo o lado (!). Acreditem que foi bue divertido, mesmo. Não nos beijávamos nem nada que se parecesse, mas divertiamo-nos juntos.
O pior foi quando eu fui à idosa... No Metin2, vai-se lá para que ela nos diga a nossa sorte nesse momento e quando queremos casar (entre outras coisas). Ora, eu "cliquei" onde diz Ouvi dizer que prevês a sorte e a resposta dela foi que o J. só se iria tranformar em humano quando me amasse realmente. E fiquei desiludida. Porque em nenhuma parte do sonho ele pareceu sequer estar a transformar-se em humano.

Ontem contei ao J. Ele fartou-se de rir com a parte de ser macaco, e com outros pormenores que não contei aqui. Disse que era Metin a mais, Metin a mais (ele joga muito mais que eu mas pronto). Quando lhe disse essa parte, de ele não se ter transformado em humano significar que não me amava realmente, continuou-se a rir e disse "Não dropaste o Mármore do Polimorfismo pá" (por exemplo, se tiver o Mármore de Polimorfismo de Lobo Cinza e o usar transformo-me em Lobo Cinza). Fiquei realmente triste por ele interpretar as coisas assim.
Será que preciso de arranjar alguma coisa a mais para que me ame de verdade?


(interpretadores de sonhos, ajudem a vossa amiga Daisy)

sábado, 30 de maio de 2009

Já não sei falar de amor

(...) uma qualquer tirada do Google


Um dia, vou aprender a deixar os sonhos de parte. E compreender que os melhores momentos da vida não passam de uma ilusão.

(espero estar errada)

Agora fiquei triste...

Donald, Huguinho, Zezinho e Luisinho


...porque me lembrei de um pormenor. É certo que faz parte dos meus planos ter filhos (um menino e uma menina, se não for pedir muito)... Mas se, por algum caso, eu mudar de ideias, nem para tia posso ficar! E olhem que eu dava uma rica tia... Comprava prendinhas aos meus sobrinhos a torto e a direito e levava-os a passear para todo o lado. Sim, tenho plena noção disso. Porque eu sou bue fixe (ahah)! Mas a sério, os meus pais só se deviam ter divorciado depois de me terem feito um irmão. Totós pah! Queria tanto ter alguém que me ajudasse a aturar a minha mãe. É que a senhora consegue ser bue chata. Além disso, daqui a uns anos, irei-me sentir sozinha por o meu futuro marido não ter cunhados(as). Sei ver que agora é bom, porque os miminhos e companhia são todos para a única menina. Mas também é secante não ter ninguém a quem ter dito "Ele tem mais sumo do que eu!". Ai, enfim.
Eu nem seria daquelas tias de Cascais (visto que ainda moro a alguns quilómetros da vila em questão e abomino a Lili). Mas gostava de ter sobrinhos, a sério que gostava. Visto que isso não pode ser, deixo aqui um pedido aos meus três primos mais próximos (B., J. e J.): por amor de Deus, arranjem crianças, muitas muitas!, que eu prometo que as trato com muito carinho (e no Natal é que é).

(escrito há quase um mês, mas não dava para publicar)

Ela às vezes é tão querida

Angelina Jolie, Brad Pitt e filhos *


Eram umas onze e qualquer coisa, calhou já ter acordado e, por consequência, ligado o telemóvel, quando ele começa a vibrar que nem um belo louco. Assim que vi que era a minha mãe, pus a minha voz mais normal (como se nem estivesse deitada!), e atendi.
- Então, estavas a dormir?
- Mãe, sabes que não costumo dormir com o telemóvel ligado.
- Ah, e hoje acordaste bem disposta? Já tomaste os medicamentos?
- Sim, mãe. Não te preocupes. (mentirinha)
- Não deste por eu estar aí, pois não? Estive a falar contigo...
- Não me lembro.
- Pois, já calculava. Olha, a mãe tem de desligar. Alguma coisa liga-me, sim?
Pois é, ela sabe como sou. Sabe que posso levar a manhã muito mal e que quando ela chegar a casa lhe digo que estive optimamente todo o dia. Sabe que só tomo os medicamentos quando tenho um alarme no telemóvel e que mesmo assim ponho para repetir dentro de cinco minutos.
Enfim, ela sabe que não tem o melhor em casa, chateia-se comigo por eu não tomar os medicamentos quando devo, irrita-se e diz que já não me volta a lembrar porque não tem cabeça para tudo; mas no fundo, ela não sabe passar sem proteger a sua menina.
E eu, apesar de às vezes me enfadar um pouco, agradeço-lhe por ela dar tudo o que pode por mim.


* penso eu, lol.

Ai se eles soubessem

Hayden Christensen *


Hoje (vá, ontem, que já passa da meia-noite) a minha mãe pediu-me para consultar o seu e-mail, a partir do meu computador (já o tenho!), pois não lhe apetecia ligar o dela de propósito. Só reparei se tinha alguma coisa aberta, desliguei o MSN (tudo coisas necessárias, a minha mãe é do pior, mesmo) e disse-lhe que sim.
Abre o Google, e mete logo "Gmail". E de repente olha para mim com uma cara de desconfiada e diz "Daisy, o que é isto? Aqui Há de Tudo?". Pois!!!! Não tinha terminado sessão no blogger. Corri para o pc, e graças a Deus a minha mãe é um zero à esquerda na Informática e pude inventar uma desculpa estúpida, à pressa, sobre ser um blog que me falaram que tinha informações para o meu trabalho de Filosofia (WTF?).
Se eu um dia me descuido, estou feita! A minha mãe até poderia gostar do que escrevo sobre ela, visto que sou bastante benévola aqui. Porém, vinha logo com a treta dos perigos da internet, e que eu não tenho falta nenhuma destas coisas, que é isto e aquilo e o outro, que se eu precisar conhece uma psicóloga lá não sei aonde... E afins.
Por sua vez, o J. não iria gostar e ponto. Primeiro, porque com ele sou exactamente ao contrário do que sou com a minha mãe. Aqui, às vezes até o faço o monstro que ele não é. Sim, porque o meu namorado é um querido e eu exagero que se farta. Por outro lado, ainda para aí achava que me ando a fazer a outros no mundo virtual e eu tinha que o mandar logo para sítios-cujo-nome-não-vou-pronunciar. Não é só isto... Eu sei que ele não iria gostar, eu sei que ele não iria levar a bem. Sei também que, se fosse eu a mostrar-lhe então... Ui! Ia entender isto como metáforas para lhe mandar indirectas. E não haveria paciência.
Enfim, se às vezes a minha vida até era facilitada se eles lessem o Aqui Há De Tudo, são muitos mais os contras de tal acontecimento.

(por precaução) Mãe e J., a Daisy não são quem vocês estão a pensar! Náááá, acham que sim?? Cara duma, rabiosque da outra.


* só porque hoje vi o filme Jumpers penso que sou gente.

Não posso vir a ter doenças crónicas (!)

Doente


É que não posso mesmo! É que caso dependa de medicamentos diários, morro numa semana. É que, pronto, só me lembro que não os tomei quando começo a ter os sintomas que eles supostamente fariam com que não tivesse.
Não é preguiça, é mesmo esquecimento.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Da pior maneira possível

Fiquei a perceber da pior maneira possível que grande parte da "doença" que tenho há mais de dois meses, e da qual os médicos não sabem a origem nem o que é, provém da minha parte psicológica. Isto porque depois de apanhar um grande choque, só consegui cambalear (a tremer) para a casa-de-banho e expulsar o jantar*.
E agora é a grande questão: ir ou não ir?


*eu realmente estou bastante gorda, não estava cá a fazer nada (estou a brincar, sim?).

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Aulas de Português e basta

Brigitte Bardot (só porque a senhora é do mesmo signo que eu)


A minha professora de Português é um máximo-mínimo. É assim, a senhora nunca teve mão em nós e, como é óbvio, adolescentes que sentem a rédea larga abusam. Mas sei ver que a mulher também tem culpa... E pronto, ela dá sempre a aula para os dois ou três que estão mais à frente. Os restantes ou jogam na calculadora, ou falam ao telefone, ou jogam ao STOP, ou falam, ou dormem, ou fazem o que querem e lhe apetece e ainda lhes sobra tempo para mais.
Agora, vamos levar o resto do ano nos computadores, a fazer uns trabalhinhos sobre poetas. Hoje lá fomos nós, para uma sala com computadores porque o wireless estava a falhar. Escusado será dizer que foram raros os que trabalharam realmente! Eu andei ali no meio termo, ora fazia ora fingia que fazia.
Mas passando ao que interessa: já quase no fim da aula, os que estavam à minha frente riam-se à gargalhada. Motivo? Sites sobre signos e características de cada. E eles riam, e riam (tinha tudo a ver com um deles).
Às tantas, a D. diz-me: Daisy, de que signo és? Sou Balança e lá foi ela pesquisar. Vá, anda cá ver! E eu fui. Ora, teve de ir logo à parte do sexo, que adolescentes com as hormonas aos saltos não pensam em mais nada.
E estava lá o seguinte:
E olhem tive vergonha que a outra lesse isto! É que é totalmente verdade. Não é uma questão de ser no sexo ou não, mas eu sou assim: penso muito mais que no bem-estar dos outros que no meu. Rebaixo-me para não magoar de quem gosto.
Enfim... Parece que tive de ler isto para cair na realidade. Às vezes isto é bom, principalmente com o J.; porém, é tão mau ao mesmo tempo! Acabo quase sempre por sair magoada, por sentir que nem toda a gente se entrega nas relações (de todos os tipos) como eu.

Será que sou eu que sou de mais, ou os outros que são de menos?

Isto irrita-me

Ah mas sim xD


Chegar a casa com um dezanove a Matemática (A! Matemática A!) e um dezoito a Espanhol (nível quatro, não é iniciação!), dizer à mãe e ela quase nem sorrir, é desmotivante! Caraças pá, não há quem as compreenda.
Eu merecia, no mínimo, um beijinho - sim, porque eu gosto dos beijinhos da minha mãe quando não são exagerados.

Não foi uma questão de ter estudado ou não

O c*#$@!& do teste não era acessível. Eu não percebi as perguntas, e muito menos as possíveis respostas. Acabei de ver a correcção, no site do GAVE, e já esqueci o meu tão ansiado dezoito a Biologia. Não se pode ter tudo, não é verdade?


(ainda por cima deixei o portátil na escola - penso - e a minha mãe vai-me matar quando perceber porque estou a usar o dela)

Daqui a cerca de quinze minutos tenho teste intermédio...

...e estou nervosa porque não estudei os dois livros (nem lá perto).
Para quem decidiu não estudar ontem para não se preocupar com o que não sabia... estou a falhar.
Obrigada por me desejarem boa sorte :)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Esqueçam

Jennifer Garner as Elektra


Esqueçam o post a pedir ajuda. Afinal nem vou estar com Ele numa data que, para nós, sempre foi tão especial!
Juro que me apetece bater em alguém.

Vá, vou ali asfixiar-me.

Vou ali e já volto

A bela da sesta


Devido ao deixar para amanhã o que posso fazer hoje, tenho (os mais próximos):
- meio livro para estudar até amanhã;
- relatório para fazer até amanhã;
- dois livros para estudar até quinta.

Por isso, se eu aparecer aqui até quinta ou sexta, chamem-me fraca! Porque depois é "ah, eu já faço" - e desta vez não pode mesmo ser. Desta vez tenho objectivos definidos.
Vão dando sugestões aí para baixo que eu prometo voltar assim que tudo isto acalme.

Hasta la vista, ya vengo.

domingo, 24 de maio de 2009

URGENTE!

Tom Cruise, Katie Holmes e Suri


Caros leitores,

Venho por este meio informar que, no seguimento de um ataque de desespero e/ou loucura, necessito da vossa ajuda.
Passo a explicar: de amanhã a uma semana (segunda-feira, um de Junho de dois mil e nove) o meu namoro com o J. faz dois anos e meio. E eu quero surpreendê-lo! O problema está no facto de não saber o que fiz à criatividade, depois de todo este tempo (é realmente um problema). Por isso, meus queridos, imploro-vos que me ajudem! Ideias e sugestões são bem-vindas. De todo o tipo, mesmo! Aviso que "lugares" há poucos, é uma cidade pequenina, mas vontade da minha parte há muita.
Se isto não fosse mesmo muito importante, eu não vos pediria ajuda. Acreditem que é mesmo uma questão de vida ou de morte!

Obrigada pela paciência,
Daisy



P.S. Visto ter sido uma consequência de um acto de desespero e/ou loucura, há cinquenta por cento de probabilidade de eu vir a apagar este post futuramente.

Pequenas grandes palavras


Esmeralda e Branca de Neve (Rocío e Bea)


Em primeiro lugar quero dizer que gosto muito de vocês e que não me deveriam chamar nomes quando virem isto (apesar de a Rocío já ter visto um bocadinho).
Em segundo lugar, sinto-me uma traidora. Na verdade, sou a Kikas que assina o blog Pequenas grandes palavras e que apenas criou este num dia em que precisava que ninguém conhecido soubesse o que se estava a passar (também não dei pormenores aqui).
Meninas, desculpem! Não foi por mal. Juro que vou começar a escrever no nosso blog com mais regularidade. Estou agora a dizer isto não só para me "perdoarem" como também para dizer que, um dia, quero escrever como vocês. Adoro a maneira simples mas perfeita como expõe as coisas cá para fora. A sério, são fantásticas! Aconselho o blog, aconselho.


São das melhores, vocês. Obrigada, minhas queridas <3


(eu sei que me perdoam e que gostam muito de mim. Kikas)

Expliquem-me

Scarlett Johansson e Josh Hartnett


Porque é que se utiliza a expressão sangue que corre nas veias, se nas artérias ele "vai" mais depressa?

sábado, 23 de maio de 2009

Primeiro miminho (2)

O teu blog merece ser filmado!



Como já tinha referido aqui, recebi o primeiro "selo" no dia dezassete de Maio. O mesmo vem da sequência de um desafio, no qual temos de seguir as seguintes REGRAS:

1. Publicar a imagem do selo e linkar o blog que o passou;

2. Escolher 5 situações da vida que mereciam ser repetidas em slow motion e explicar porquê;

3. Passar o desafio e o selo a 12 blogs.


Em primeiro lugar e aproveitando a primeira regra, quero (mais uma vez) agradecer ao Swadharma - dono das duas mãos que tão bem assinam os blogues Chizendo e Moleskine de Swa. Sinceramente, às vezes até acho estas coisas pirosas; no entanto, é tão bom sentirmos que as nossas palavras, por mais que não o achemos, são especiais para alguém. Sei que não leio o blog deste menino há muito tempo, mas posso dizer que, agora, é das primeiras coisas que faço ao abrir o pc! Vá, agora vou intimidá-lo: meninas, hoje em dia já não fazem coisas destas! Já são poucos os homens que conseguem passar para palavras mais que um comentário sobre futebol ou sobre a nova marca de cerveja ou sobre o decote da nova colega de trabalho. E isso eu aprecio no Swa.


Enfim, passando à frente senão ainda me julgam apaixonada (:p), cá vão as cinco situações (embora eu tenha a certeza que me estou a esquecer de alguma coisa):

a) O dia um de Dezembro de dois mil e seis. Dia em que a Daisy e o J. começaram a namorar. Disse à minha mãe que ia fazer um trabalho com a K. mas passei o tempo todo com Ele. Encomendámos pizza para o almoço, comemos debaixo de uma figueira, e terminámos a tarde num castelo, onde fui pedida pela primeira (e única) vez em namoro. Tenho a certeza que é um daqueles momentos inquebráveis, no qual os nossos olhos disseram tudo. Indescritível.

b) O dia um de Dezembro de dois mil e oito. O último dia que falei (ao telefone, infelizmente) com uma das pessoas mais importantes da minha vida. Despachei-o, quase, pois fazia dois anos que eu e o J. tínhamos começado a namorar e estava a chegar perto dele. Quer dizer... Não foi bem despachar, mas não lhe dei a atenção merecida. Passado quatro dias recebi um telefonema por volta das seis e meia da manhã e não trazia as melhores notícias. Revivia essa última conversa mas dava-lhe a entender que éramos (somos) iguais e que me orgulhava por ter alguém assim como pai e como professor de vida.

c) O dia vinte e cinco de Janeiro de dois mil e oito. Eu e o J. andávamos que nem uns belos parvos apaixonados: de mãos dadas, olhávamos um para o outro, beijávamo-nos... E sempre com um sorriso inexplicável (devíamos parecer maluquinhos), que nos unia muito mais que as nossas mãos. Porquê? Nesse dia fomos um só.

d) O dia qualquer coisa de Junho de dois mil e dois. A minha mãe é professora e, por isso, andei de escola em escola até ao sétimo ano (por sorte tem parado por aí). Estava no terceiro ano, em Portimão, e pela primeira vez criei laços verdadeiros de amizade - ainda hoje nos encontramos nas férias e falamos constantemente pelo MSN. Falando propriamente nesse dia... Sabíamos que ia voltar de certeza para o Alentejo e chorei abraçada às minhas queridas amigas (D., principalmente). Sei que é um daqueles anos para não esquecer, mesmo! E tinha oito anos...
Dentro do mesmo assunto, o dia qualquer coisa de Junho de dois mil e seis. Pensava que me ia embora de uma determinada escola (ainda lá estou, eheh). Houve almoço de despedida (supostamente surpresa) com muitas lágrimas à mistura. Felizmente, foi apenas um até já.

e) O dia daqui a muitos anos (tipo de dez a quinze), que será dos mais importantes da minha vida. O parto dos meus filhos. Aqui junto dois dias, pois pretendo ter dois filhos. E há uma espécie quase de condição que ponho... Que a minha relação com o pai deles seja muito mas muito estável e que tenhamos a certeza do que estamos a fazer, pois sonho com a chamada "família feliz". Sonhar não tem custos, não é verdade?


Por fim... Os doze blogues. É difícil, mas cá vai:

Amor em Part-Time
beijo na boca


E pronto, THE END. :)

É rir para não chorar # 1

Steven Spielberg


- Então, esta juventude! Como estão? Ah carinha linda, está boa? Dê lá um abraço ao pai. Eu conheço-o bem.

Fiquei a olhar durante uns segundos para o senhor, de oitenta e tal anos, a pensar no que haveria de lhe dizer. Eu e o J. olhávamos um para o outro e eu balbuciei um Está bem baixinho, depois de concluir que não valeria a pena elucidar o ancião (que bem que eu estou). Assim que virámos costas, a sorte foi Ele estar ali. Puxou-me para si, e deu-me um beijinho perto do ouvido, para me dizer Calma.
E foi então que desatei a rir. É rir para não chorar, mesmo!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Talvez

22 de Maio de 2009


Talvez o meu medo seja dar tudo em vão.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Também quero # 2

É maluco mas eu também quero


Sentir-me livre.
Sentir que sou dona das minhas opções.
Sentir que comando a minha vida.
Sentir que são as minhas escolhas que ditam o meu caminho e não o meu caminho que dita as minhas opções.

Sentir que tenho o mundo a meus pés.
Sentir-me viva.
Sentir, apenas.


(apenas, mesmo)

Hoje senti-me pequena, senti-me mal

Anne Hathaway


Apesar de só ter vivido com o meu pai até aos dois anos, mais ou menos, ia à sua terra aos fins-de-semana. E, normalmente, estava com a minha prima e com a sua respectiva prima. Nascemos todas no mesmo ano e sou a mais nova das três; no entanto, eu era a "mãe" - elas ao pé de mim pareciam minúsculas! E foi assim até aos meus dez, onze anos. Estão a ver uma avestruz? Eu era tipo isso - como diz a minha tia, "tinha pernas até ao rabo". Era sempre das mais altas.
Porém, isso mudou. Infelizmente, assim que me apareceu a "visita" (em homenagem à minha avó), eu parei. Claro que cresci mais um ou dois centímetros, mas coisa pouca. Na verdade, devo medir cerca de um metro e sessenta e cinco centímetros, ou por aí. Da minha "geração", sou das mais baixas. E odeio sê-lo! Principalmente porque, por esta altura, as raparigas andam a tirar para fora as suas sandálias maravilhosas que a minha mãe se recusa a comprar pelo preço e pelo facto de me deixarem de servir em três meses. Pois... É que eu, quando comprei uns ténis número quarenta, pensei que ia parar por aí. E não parei.
E agora... Vejo as outras mais altas que eu a subirem mais uns centímetros. E sinto-me tudo menos mulher. Porque quer-me cá parecer que nunca hei-de aprender a andar em cima daquelas coisas. E que, se um dia casar, ou é com um vestido enooooooorme para não repararem que vou de ténis, ou então os sapatos têm de ser por encomenda.
Que obra de arte que os meus pais fizeram!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Primeiro miminho

Swadharma (eu juro que tiro a foto se te importares!)


Pois é. Apesar de não ligar muito a estas coisas, confesso que me senti privilegiada por receber o primeiro selo. Podem-me chamar pirosa, o que quiserem, mas é bom saber que há quem dê a mínima importância às nossas parvoíces! E veio do menino que assina o blog Chizendo - onde eu passo bocadinhos a rir e não só (cativas-me).
Agora não tenho muito tempo para respeitar as regras do 'Prémio'. Mas, por um dos blogues que eu sigo, fica prometido que é assim que possa!

(e isto não é nenhuma declaração de amor ao menino em questão, ahah)

sábado, 16 de maio de 2009

Foi também por isto que chorei

James Garner e Gena Rowlands (The Notebook)


(ponto um, isto não quer dizer que vá fazer deste blog um diário da minha vida amorosa)
Não sei como explicar. O certo é que, ontem à noite, me custou ver um casal com altos e baixos, mas onde o amor prevaleceu sempre. Talvez sejam um daqueles raros que se conheceram na altura certa, no momento certo, e no qual não houve um segundo a mais que os fez fartarem-se, nem um segundo a menos para os fazer pensar se seria o melhor. Ou melhor, houve - mas nem por isso deixaram de se amar, nem por isso deixaram de confiar nas decisões um do outro. Mesmo aos quarenta e depois, o que os unia era muito mais que amor! Havia desejo, havia carinho, havia respeito, havia solidariedade. Havia uma relação que, por mais instabilidade que houvesse, tinha tanto para haver união.
E tive ciúmes. E tive saudades. E tive que me conter para não sair daquela sala de cinema a correr. Por saber que, algures, já tive momentos em que todos(as) me invejaram por não conseguir estar mais feliz, visto que não havia relação mais perfeita e única que a minha (nossa), na qual todas as construções tinham sido feitas com os materiais certos nas proporções correctas. Era (e é) mais que amor.
O filme fez-me pensar nos sonhos que já partilhei (e talvez ainda partilhe) com alguém. Da forma como parecia que iríamos lutar, por ambos e pelo que sentimos. Porém, por vezes, não sei como chegar aos sonhos sem que as minhas pernas fraquejem e eu caia a pensar "Será que sou eu a parva ou és tu que és estúpido?" - talvez sejam as duas coisas, o que complica tudo.
É pena o amor às vezes não chegar.

Chegou a minha vez de comentar o dito do filme

Owen Wilson, Jennifer Aniston e Marley (Marley and me)


Supostamente, a minha noite de ontem deveria ter sido a abanar o capacete ao som de Expensive Soul. Lá fui com o J. e com a minha mãe (não, ela não ia connosco) para Beja e, como foi muito antes da hora, andei com ele às voltinhas. Estávamos simplesmente de rastos, depois de uma semana de doenças e companhia, e resolvemos voltar para Serpa, para ir ao cinema (e eu que já tinha pensado Oh, não posso ir ver o Marley).
Devido aos tantos comentários acerca do filme, já sabia que aqueles lenços que levava na mala não seriam em vão. Normalmente, o J. nunca gosta dos mesmos filmes que eu - eu gosto dos dele, mas ele não gosta dos meus - e disse-me Acorda-me no fim. No entanto, ao explicar-lhe que metia um cão, a motivação dele aumentou (já me avisou que quer ter dois, coitadinha da Daisy).
E pronto, gostei (ele também, yeahhhh). O pior foi quando o J. olhou para mim, me disse Estás a chorar?, fez uma espécie de riso carinhoso e me puxou para ele, como para me acalmar (afinal não foi o pior, ahah). Para variar (sim, porque eu já tinha avisado aqui), claro. Os filmes e eu temos esta relação - a Daisy tem mesmo de se apegar demasiado, tem mesmo de sentir o que se está a passar. E logo eu que, em todo o mundo canino, só me consigo aproximar e tocar numa única cadela (é mesmo cadela, não é nenhuma metáfora)!
Fiquei contente por, pela primeira vez, ter conseguido ir sozinha ao cinema com o meu namorado. (ahah)

(Vá, não chorei só por causa do Marley, J. - mas não te ia dizer isso ontem, ali. Talvez o pior em ter ido ver o filme foi não ouvir Quero ver-te outra vez agarradinha a ti.)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sei que já me estou a tornar repetitiva, mas é mais forte que eu


Will Smith


Hoje tive de me dirigir novamente ao médico, devido a indisposições diárias que duram há pelo menos dois meses (pelo menos!). Não fui ao centro de saúde, pois a médica de família está de férias (hoje e em mais trezentos e sessenta e quatro/cinco dias durante o ano). Logo, onde iria? Ao SAP do Hospital de São Paulo, em Serpa. Por acaso, não me pude queixar da rapidez. Só estava uma pessoa à minha frente e aquilo foi num instante. E a senhora doutora chamou pela Daisy Maria. Mal entrei pela porta, ouço: Vá, diga lá o que é que tem que eu tenho mais que fazer. Não passei do mesmo sítio, pensei que ia ser consultada mesmo ali, em pé - sim, porque a senhora tinha mais que fazer. Eu e a minha mãe olhámos uma para a outra e ficámos mesmo sem saber o que fazer a seguir.
- Vá, sente-se e diga depressa.
- Ah, é que ando há imenso tempo mal-disposta (eu juro que ia continuar a explicar)...
- Pois, há imenso tempo! Casos assim, contínuos, têm de ser tratados com a médica de família. Ela é que conhece o registo do paciente!
A minha mãe resolve intervir.
- Pois, mas a médica de família está de férias.
- Quem é a médica de família?
- É a doutora H.N.
- Ah, está de férias! Tem feito aqui serviço normalmente!
- Pois, mas lá não.
Bom, não é que a cabra da mulher foi ligar a perguntar?? E reencaminhavam-na sempre dum lado para o outro. Entretanto fiz testes simples a tudo e mais alguma coisa - e não me foi diganosticado nada. No entanto, tinha de continuar à espera até que a doutora G. (soube o nome da depravada porque uma velha que lá estava fez o favor de afirmar que Ai, a doutora G. é tão boazinha - claro, deve ir também às consultas privadas) contactasse a doutora H. E lá passei eu, duas horinhas à espera. Até tive tempo de fazer os trabalhos de casa de Física e Química!
E entretanto a-que-tirou-um-curso-de-medicina-e-por-isso-pensa-que-pode-brincar-com-a-sensibilidade-das pessoas manda-me entrar. Sento-me novamente, diz que já falou com a minha médica de família, e começou a atenuar as coisas que tinha dito horas antes. Ora as duas acham que é psicológico - por causa de uma coisa que eu cá sei mas que não quero dizer - e que eu mereço receber acompanhamento.
Ora vejam bem... Eu entro no hospital por estar mal-disposta, e saio com indicações para ter acompanhamento psiquiátrico!
É que há mesmo coisas fantásticas.

E RECUSO-ME A SER COMO ESTA GENTE - NÃO VOU SEGUIR MEDICINA !

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mas quem é o(a) estúpido(a) que gosta de cortar o cabelo?

Gisele Bündchen


Eu não. E tenho inveja da minha professora de Matemática que vai todas as semanas onde eu apenas vou em último caso (mães) - também... até compreendo a senhora. Já a vi sem ter ido no sábado que tinha passado ao cabeleireiro e só me consegui rir de cada vez que olhei para aquele cabelo. Mas enfim, eu não consigo gostar de cortar o cabelo! A minha querida auto-estima nunca esteve lá muito nas alturas, e de cada vez que saio por aquelas portas está abaixo de zero.
No entanto, tenho sempre gente à minha volta que me faz sentir melhor. A minha mãe diz logo: Deixa-te de coisas! Estás gira! Como tu tinhas esse cabelo é que já não era nada, blá blá blá. Depois há as amigas, que são umas queridas, e que referem que me favorece isto ou aquilo, que me fica bem, e essas coisinhas. Por último, há o namorado, que - em tanto tempo - tem tido a maior paciência do mundo ao aturar-me e a acalmar-me (por causa do cabelo e não só).
Pena hoje não se ter passado isso... Fui com a M. ao cabeleireiro e o J. ficou de lá ir ter quando chegasse. Assim que terminei, a M. sorriu e disse que tinha ficado bem. E eu tive vontade de a abraçar por me aturar há tanto tempo! Quando já estava sozinha com o J., perguntei Ficou muito mau?, ao qual recebo a resposta que menos esperava ouvir: Está horrível. Parece que tens um abaju na cabeça. Quer dizer! Logo eu, uma pessoa que tem tantos traumas com o cabelo (desde que me lembro, mesmo), e recebe uma resposta dessas de uma pessoa dessas! Ainda tentei remediar a resposta dele (o que não era tarefa minha), dizendo Ah, isto quando eu lavar o cabelo em casa passa e vai ao sítio - mas não, não percebeu. E a conversa terminou com a seguinte frase simpática: Não passa não, isso ficou assim e está mesmo feio.
Se isto fosse, quê?, há uns seis meses atrás, eu seria puxada para os abraços envolventes dele, seria-me dado um beijinho na cara, perto da orelha, e seria-me dito baixinho Estava a brincar, amor. Estás linda. E mesmo que não estivesses, gosto de ti de qualquer maneira.
Mas o passado está no passado e resta-me esperar que, amanhã, este cabelo horrível esteja em condições que não me impeçam de sair de casa.

Sinto-me estúpida.

domingo, 10 de maio de 2009

E eis que com um simples telefonema...

Kate Hudson


...me passaram as lágrimas e me deixaste com vontade de ir dormir para sonhar contigo. Estou a ser demasiado lamechas, eu sei (talvez Ele tenha razão, estou a ficar mesmo maricas); porém, já que, ao acordar, não posso ter-te ao meu lado... Um sonho daqueles em que tu me beijas, me dizes amo-te baixinho, olhando-me nos olhos; depois abraças-me e, mesmo sem sair do sítio, levas-me a percorrer o mundo. (Já estou mesmo a sonhar, que croma!)
Ain, por que é que as mulheres não conseguem viver nem sem nem com os homens?
E porra! Eu, Daisy Maria, deliro com este rapaz (é viciante).

(In)Felizmente, já lá vão os tempos de inocência

Tempos de inocência (?!)


(por SMS, sem tirar nem pôr)
Daisy Maria: Esta ao meu lado amanha quando eu acordar..
J. : Tu hoje tas mesmo maricas


E é nestes momentos que mais ESTÚPIDA me sinto - ¿Dónde están esas promesas de ayer?

'mi mejor amigo'

Daisy e J.A., há uns aninhos *


Estava aqui a mexericar no conteúdo de uma pen antiga... E foi assim que descobri um texto intitulado "Mi mejor amigo", escrito no nono ano (penso) para o portafolio de Español.
Conheço-o desde o sétimo ano, era da minha turma na altura. Na primeira aula de Espanhol, por acaso, puxei a cadeira ao lado da dele e disse Posso? Ele olhou para mim com cara de parvo, do género mas-quem-é-esta-parva-que-me-vem-chatear e balbuciou que sim, podia sentar-me. E assim foi. As aulas de Espanhol eram uma autêntica comédia, ao lado um do outro. No entanto, nem tudo correu como esperado... Houve paixão por um lado, mas não houve pelo outro. Então afastamo-nos um pouco, apesar de continuarmos a ser mesmo muito amigos.
Todavia, no ano seguinte, a história não se repetia. Então, começamos a ser muito mais que aquilo que éramos: era amizade, mesmo. O J.A. foi, sem dúvida, um dos melhores amigos que já tive até hoje! Gozávamos imenso um com o outro, estávamos muitas mas muitas vezes na palhaçada, mas éramos muito mais que isso. Ele ouvia-me, eu ouvia-o - e todos os conselhos eram sinceros, não havia falsidade entre nós! Aquele rapaz até me chegou a dar uma flor para eu sorrir, de uma vez que só me apetecia chorar (é certo que foi mandado pela K., mas não interessa).
Hoje, já não somos o que éramos. Porém, sei que significamos tanto um para o outro como dantes. Apesar de já não falarmos com tanta regularidade, continuamos os mesmos totós, os mesmos cromos. :)
E fico feliz por puder dizer: Hey, I'm here, best friend!


* (não confundir com o actual namorado da Daisy)

Não precisava de ser na República Dominicana, mas...

Paradisus Punta Cana Resort-All Inclusive - Playa de Bavaro, Higuey (La Altagracia), República Dominicana *


...neste momento, preciso de férias.
Sempre adorei a escola. Normalmente, os nove meses de aulas eram os melhores do ano (visto que os restantes eram quase sempre passados entre paredes) e os fins-de-semana chegavam e sobravam para recarregar baterias - mesmo tendo imenso trabalho.
Porém, esse tempo acabou. Agora, rogo pragas a todos os professores e desejo que chegue o dia dezanove de Junho - dia no qual eu irei chegar a casa, deitar-me, e só me levantar quando o corpo o pedir (e tendo em conta a minha preguiça, não vai ser cedo).
Opah, é que as exigências são tantas mas tantas! E o facto de, posso gabar-me, ser boa aluna, faz com que até os trabalhos em grupo sejam individuais - o que é imensamente desmotivante. Trabalhei durante dois períodos para, ao chegar a dois mil e onze puder dizer Entrei no que quis e estou feliz por ver valer o meu esforço, mas já nem vejo como me pode isso deixar feliz. Hoje em dia, todos fazem o que querem e ainda lhes sobra tempo para mais, e ando eu a queimar pestanas e a dar cabo dos meus neurónios para nada, mesmo nada! É frustrante. Infelizmente, também sei que o facto de chegar todos os dias a casa e me pôr a jogar computador não é a melhor opção. Mas enfim, agora não tenho vontade nem paciência de fazer mais nada! E já ando a CENTRUM...!

Por mim, o que fazia? Pegava no J. e fugia do resto do mundo e das responsabilidades. Voltava daqui a tempo indeterminado. Só é pena não passar de sonhos.


*(nem vi as fotos todas para não ficar chateada por não ter jogado para os cento e vinte e três milhões de euros)

sábado, 9 de maio de 2009

Seguir Medicina? Só mesmo se os pacientes forem como o...

Robert Pattinson *


Pois é. Fui hoje repetir o dito do exame do qual falei no último post. Entra o médico na salinha. Aperto de mão à mãe, aperto de mão à filha, e lá começou a passar a maquineta com o gel (tal como há exactamente uma semana atrás). Olhei para a minha mãe e lia-se nos olhos dela "E então?" - ela é tão preocupada comigo que às vezes até mete impressão. Passado cerca de dois minutos (após já me ter mandado virar e "tomar o ar" não sei quantas vezes), o senhor doutor diz Não encontro; e logo a minha querida mãe, com uma voz escandalizada Ai, não me diga. Segundo ele, não estava no sítio normal. E continuou a procurar por outros lados. Mas não - não estava lá (ou pelo menos, que ele visse). Proferiu Aqui é o duodeno e por aí fora.
Disse-nos então que, quando me dissessem que tinha de fazer exames em jejum, já sabia que tinha aquele "problema". Muito prontinha respondi Ah, então isso quer dizer que posso comer antes de os ir fazer. Até o senhor-doutor-casmurro-antipático-estúpido-etc se riu! Tenho que admitir, saiu-me mesmo bem essa frase - dar-lhe ali na carinha que há uma semana não tinha comido, como ele insinuou! Enfim, acontece.
Pergunta feita pela minha mãe, assim que saímos do consultório: Será que nos chineses vendem vesículas? Lá há de tudo!
(estupidez de post)


* (gozem à vontade que as histéricas da minha turma quase que nem deixam o A. apresentar o Crepúsculo. Robert, se fosses cantor levava um cartaz para os teus concertos a dizer 'EI, FAÇO-TE UM FILHO')

domingo, 3 de maio de 2009

Seguir Medicina? Nem pensar!

Hugh Laurie


A minha mãe sempre sonhou em ver a sua filha a dar consultas sabe-se lá do quê, mas como médica. O meu pai nunca me falou muito no assunto, mas sei que também acreditava que, um dia, eu meteria isso na cabeça e triunfaria. Todavia, os exames médicos que fiz hoje (para mim ainda é dia dois) tiraram-me essa triste ideia da cabeça.
Ora, eu fui fazer, entre outros, um exame abdnominal - que, segundo o senhor doutor, é um exame ao fígado. Bem, o facto de me estar constantemente a chamar querida (às vezes era mesmo kida) fez com que começasse mal. Piorou quando o dito cujo me disse que eu tinha a vesícula vazia - pensei mesmo, e?? Ao que parece, a vesícula só despeja quando comemos e leva seis horas a encher. Ora, eu tinha que ir para lá sem urinar e sem comer - e foi o que fiz - e o filho da p*t* (não tem outro nome) começou a pôr em causa a minha honestidade! Dizendo que já tinha visto muita coisa em muitos anos de serviço. Por amor de Deus! Não sou nenhuma criança. Jejum é jejum, não se come. E há onze horas que eu não comia! Quase o dobro de seis! E ele a bater ali, sempre na mesma tecla. Não deveria ter mais nenhuma, coitado.
O que eu sei é que ele foi imensamente insensível e que desejo profundamente não ter vesícula (de forma a que quando vá repetir o exame continue sem aparecer).
Como é mais que óbvio: mãe, podes esquecer! Médica a sério, espero que nunca. Não faço aos outros o que não gosto que me façam a mim.


(filho da puta pah)

sábado, 2 de maio de 2009

Have a nice day!

By DESIGUAL


Apesar de adolescente não-muito-vaidosa, tenho que admitir que os meus olhos se prendem sempre onde não devem. Já ando há uns meses para comprar uma mala nova; porém, o que eu gosto a minha mãe não gosta e o que a minha mãe não gosta eu abomino (eu quero ganhar para mim!). Todavia, já encontrei DUAS malas que me cativassem realmente. É certo que já encontrei aquelas assim-assim, mas que me enchessem os olhos: apenas duas. E o mais grave de tudo é que a minha mãe também gostou!! Quer dizer, o mais grave é mesmo o preço... A mais barata das duas ronda os 50€, e a outra (que é realmente o meu grande amor) é a que a figura de má qualidade tão bem mostra. Para quem ainda não viu a mala em questão, é muito mais bonita que aquilo que parece. E tem tão a ver comigo! Principalmente a parte do Have a nice day, que é uma frase que repito bastantes vezes (volto a recordar que nem sou muito adepta do inglês).
Por acaso hoje experimentei uma blusa da dita marca (que só tem coisas lindas - e baratas, pois claro - mas que agora pegou demasiado para o meu gosto). Dizia You are very important for me e era em tons de verde. Era engraçadita. Todavia, não era a que eu realmente gostava! Essa, não me atrevi a experimentá-la para não fazer uma birra em plena loja (:$).
Meninos e meninas que possam vir a ler isto, eu faço anos em Outubro. E que tal umas prendinhas de anos adiantadas?? Façam um mealheiro entre todos, eu até prometo que me porto bem e que não peço nada pelo Natal. Oh, vá lá! Eu quero muito aquela malinha linda.


(um dia, ainda vou escrever sobre a relação: eu-a-minha-mãe-e-as-marcas. Teste intermédio esta semana e trabalhos por acabar, até um dia destes. Apreciem bem a mala e lembrem-se que faço anos em Outubro mas que não me importo mesmo nada que me dêem já a prendinha)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Eu tenho os meus, e tu?

By WOMEN'SECRET


Segredos. Quem não os tem? Decerto, ninguém. Há segredos de todas as espécies: aqueles que guardamos das travessuras que fizemos em pequenos para não levarmos umas chineladas; aqueles que guardamos de quando a nossa melhor amiga de cinco anos nos disse "Eu e o Miguel somos namorados, mas não contes a ninguém"; aqueles que guardamos quando temos a primeira negativa na escola; aqueles que guardamos quando... Enfim, há os pessoais e os profissionais, os dos nossos amigos e os nossos.
Eu lembro-me do primeiro segredo que guardei. Tinha três, quatro anos e nas festas da aldeia, todos os anos, lá estavam os aviões (daqueles que andam em circunferências e vão acima e abaixo quando se carrega no pedal). A minha mãe, claro, a proteger a sua menina, leu-lhe logo a sentença: Não insistas, Daisy Maria! Ali não te montas. Ainda te acontece alguma coisa, és muito pequenina! Bem, não tenho a certeza se terá sido assim, mas a resposta era sempre a mesma: não! E lá ficava a Daisy, muito tristinha. No entanto, tive um momento de sorte: a minha tia (adoro-te; amo-te; és o máximo, tia!) e o meu tio decidiram levar-me ao bailarico. Quando estávamos a chegar e eu avistei os aviões, não fiquei propriamente feliz, não podia andar. Todavia, a querida cunhada da minha mãe disse-me: Daisy, eu vou andar nos aviões contigo. Mas tu não podes dizer a ninguém, nem à tua mãe! Como é óbvio, estava mais que prometido! Bem, se a minha mãe chegou a saber? Sim. Tinha eu doze ou treze anos, estávamos na praia, e a minha tia revelou-lhe. Mas a minha boquinha nem aí se abriu!
Sou mesmo boa nisso, a guardar segredos. O meu círculo de amigos sabe que esta boquinha não se abre nem por nada! Ah, mas o certo é que gosto de saber os segredos dos outros, confesso. Chamem-me cusca, parva, o que quiserem, mas gosto. Mesmo aqueles que dizem Ah, não tenho nada a ver com a vida dos outros gostam. É sempre bom sentirmo-nos donos de uma informação que pouca gente conhece.
Há outras coisas que poucos reconhecem como segredos: os sentimentos. Na verdade, os meus são um autêntico segredo. Pode parecer estúpido mas quem me conhece sabe que tenho uma conchinha na qual me fecho. É raro abri-la no que diz respeito à parte de demonstrar o que estou a sentir. É raro o dia em que não tenho um sorriso como porto de abrigo para a maior parte das pessoas. E, apesar de saber que deveria deixar que fizessem isso comigo mesma, admiro-me por conseguir dizer aos outros o que eles têm de ouvir (e não o que gostam de ouvir). Vá, podem dizer que sou gabaloras - agora estou mesmo a sê-lo.

Sabem que mais? A vida é tão especial por ser um autêntico e verdadeiro segredo.


(exames estúpidos amanhã às oito da manhã; não quero, não quero e não quero)

Mas afinal?

By PEPE JEANS


Estamos a meio da Primavera e, apesar de o Verão me fazer falta, já tenho saudades daqueles dias de Inverno, nos quais só apetece ficar sentada à lareira ou enrolada numa mantinha polar e a beber chocolate quente ou cappuccino.
Gosto da chuva. Porém, só a consigo "amar" à noite ou ao fim-de-semana, visto que estou em casa e dá-me gozo ouvi-la cair. Mas lá fora, sem me atingir. Na verdade, adoro apanhar uma boa molha... O problema reside no facto de o meu cabelo já ser oleoso sem pressentir chuva, quanto mais...!
Bom, mas não é só por isso que tenho saudades do Inverno. A verdade é que estas semanas irregulares dão cabo de mim! Ou tenho frio, ou tenho calor, ou me dói a cabeça, ou tenho ainda mais sono que o normal, ou chove, ou não chove. Bah! Isto é insuportável, principalmente de manhã - que uma pessoa nunca sabe o que vestir.
E claro que, ao mesmo tempo, estou cheia de vontade de tirar peso em cima e guardar todos os casacos quentes. De ir para a varanda nas noites de Verão e ficar com aquela mistura de calor com um ventinho agradável. De dormir na sala, de porta aberta para o terraço, por causa do calor.
São Pedrinho do meu Coração, já pensaste, de uma vez por todas, acabar com esta tensão que paira no ar e deitar o Verão cá para fora? Ou então recuarmos um pouco e voltarmos ao Inverno puro? Vá lá! Apenas gostaria de ter uma relação estável com a metereologia e os metereologistas.